Uma vitória à tangente frente à medíocre Roménia e duas derrotas claras contra a Espanha e a Rússia. Foi este o saldo de Portugal na primeira etapa do FIRA-AER Grand Prix Series. Com o terceiro lugar no Grupo C, a equipa portuguesa já não vai fugir aos quatro últimos lugares.
Sem puder contar com muitas das habituais primeiras (e até segundas) escolhas – vários jogadores mostraram-se indisponíveis para jogar em Lyon -, o seleccionador nacional Pedro Netto viu-se obrigado a apresentar uma equipa de recurso e, com apenas uma semana de treino nas pernas, os (maus) resultados eram inevitáveis.
Habituado a lutar pela vitória no Grand Prix Series, Portugal exibiu fragilidades preocupantes, principalmente a defender, e apesar de ter começado com uma vitória, o sofrido triunfo frente à débil selecção romena deixou evidente que o dia não seria positivo para a equipa portuguesa: um ensaio de David Mateus no último minuto garantiu a vitória de Portugal por 7-5.
Cumprida a obrigação contra a Roménia, seguiam-se os confrontos com a Espanha e a Rússia, selecções com outro traquejo e de um nível muito superior aos romenos. E Portugal revelou-se presa fácil para espanhóis e russos. Frente à Espanha, que este ano perdeu o estatuto de equipa residente no Circuito Mundial, a selecção nacional ainda ofereceu uma ténue resistência na primeira parte (7-15), mas na segunda parte o rival ibérico controlou a seu bel-prazer e venceu por 34-7.
No último jogo do primeiro dia, contra a Rússia, a prestação portuguesa foi ainda pior. Contra uma selecção que nunca conseguiu entrar na elite Mundial, Portugal foi banalizado: 7-45.
Com o terceiro lugar no Grupo C, Portugal falhou o acesso à Cup e está fora dos oito primeiros lugares. Neste domingo, às 10h28, a selecção nacional vai defrontar a Itália nas meias-finais da Bowl, sendo certo que o melhor que pode alcançar em Lyon é uma modesta nona posição.
