Franceses, encostados às cordas, defrontam os eternos rivais

No jogo de maior cartaz da primeira jornada do Torneio das Seis Nações de 2014, a França recebe neste sábado, às 17h00, a Inglaterra

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Reuters

A continuidade de Philippe Saint-André à frente da selecção francesa passará, quase inevitavelmente, por uma vitória da França neste sábado, no Stade de France, contra a Inglaterra.

O histórico último lugar dos gauleses na edição de 2013 do Seis Nações foi apenas o princípio de um ano dos piores anos da história do râguebi francês – duas vitórias (Escócia e Tonga) em 11 jogos – e, novo insucesso no torneio, deixará Saint-André com muito pouca margem de manobra.

O seleccionador gaulês, que sucedeu ao polémico Marc Lièvremont após o Mundial 2011, já assumiu que “les Bleus” estão “obrigados” a vencer o Seis Nações e, para o conseguirem, será fundamental começarem com uma vitória, frente aos eternos rivais ingleses.

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Sem Thierry Dusautoir, que está fora do Seis Nações devido a lesão, será Pascal Papé a assumir a responsabilidade de liderar o “XV de France”, mas os holofotes estarão apontados a um jovem de 22 anos.

Num jogo de alto-risco, Saint-André apostou em Jules Plisson para a estratégica posição de médio-abertura e o jovem jogador do Stade Français esteve, durante toda a semana, afastado da imprensa para “se manter concentrado”.

Jonny Wilkinson, rival de Plisson no Top 14 e um dos melhores de sempre na posição “10”, não tem dúvidas que este será “um grande exame” para o estreante: “Na minha opinião, ele joga muito bem e não tem medo de arriscar. Mas veremos como se comporta num jogo internacional e este será um grande exame para ele”, afirmou o jogador inglês do Toulon.

Bem diferente é a posição inglesa. Depois da má prestação no Mundial 2011, a Inglaterra procedeu a uma profunda renovação na sua selecção, já a pensar em 2015, ano onde os britânicos serão anfitriões do Campeonato Mundo.

Com muitos jovens na equipa, como Jack Nowell ou Jonny May, os ingleses terminaram as duas últimas edições do Seis Nações no segundo lugar e, se conseguirem um bom resultado em Saint-Denis, ficarão em excelente posição para conquistar o torneio.

Apesar da menor experiência de grande parte dos seus jogadores, nomes como Chris Robshaw, Luther Burrell, Tom Wood, Owen Farrell ou Billy Vunipola garantem ao seleccionador Stuart Lancaster os alicerces necessários para apresentar um XV ambicioso.

XV da França: 1 - Thomas Domingo, 2 - Benjamin Kayser, 3 - Nicolas Mas, 4 - Alexandre Flanquart, 5 - Pascal Papé (c), 6 - Yannick Nyanga, 7 - Bernard Le Roux, 8 - Louis Picamoles, 9 - Jean-Marc Doussain, 10 - Jules Plisson, 11 - Maxime Médard, 12 - Wesley Fofana, 13 - Mathieu Bastareaud, 14 - Yoann Huget, 15 - Brice Dulin

XV da Inglaterra: 1 - Joe Marler, 2 - Dylan Hartley, 3 - Dan Cole, 4 - Joe Launchbury, 5 - Courtney Lawes, 6 - Tom Wood, 7 - Chris Robshaw (c), 8 - Billy Vunipola, 9 - Danny Care, 10 - Owen Farrell, 11 - Jonny May, 12 - Billy Twelvetrees, 13 - Luther Burrell, 14 - Jack Nowell, 15 - Mike Brown

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