Smartphones ultrapassam telemóveis convencionais

A líder Samsung aumentou a distância face à Apple, que é a única não asiática na lista das cinco maiores fabricantes. Cerca de um em cada quatro telemóveis enviados para venda eram da Samsung, mostram dados da Gartner

Foto
Barry Huang/Reuters

Os smartphones representaram, no segundo trimestre deste ano, 51% de todos os telemóveis enviados para os retalhistas, de acordo com números da Gartner. É a primeira vez que a analista regista um maior número de smartphones do que de telemóveis convencionais a seguirem para o retalho.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira, indicam que, em todo o mundo, os fabricantes enviaram para venda 435 milhões de aparelhos, mais 3,6% do que no segundo trimestre de 2012. O segmento dos smartphones cresceu (mais 46,5% face ao período homólogo), ao passo que os telemóveis convencionais continuaram em queda (menos 21%). Os números estão em linha com os de outras analistas, que já tinham registado a tendência.

O crescimento no mercado dos smartphones foi conseguido sobretudo graças à procura de aparelhos equipados com sistema operativo Android, que passaram de 98,7 milhões de unidades para 177,9 milhões, o que se traduziu num aumento de quota de mercado de 64,2% para 79%. Os iPhones tiveram um crescimento mais modesto, passando de 21,9 milhões de aparelhos para 31,9 milhões, e a Apple viu a quota de mercado cair para de 18,8% para 14,2%. O sistema Windows Phone, da Microsoft, está em terceiro lugar, mas tem uma fatia de apenas 3,3%. Os BlackBerry ficam-se pelos 2,7%.

A sul-coreana Samsung, líder na tabela de fabricantes, conseguiu aumentar ligeiramente a distância face à Apple, tendo agora uma quota de mercado de 31,7%. A Apple é a única empresa não asiática entre as cinco maiores marcas. Nesta lista, seguem-se a LG (sul-coreana), a Lenovo e a ZTE (ambas chinesas).

Feitas as contas ao mercado total de telemóveis, a Samsung continua na frente: praticamente um em cada quatro telemóveis enviados para venda eram desta marca. A Nokia aguenta-se em segundo lugar, com 14% do mercado, embora esteja a perder utilizadores. Em terceiro está a Apple.

Sugerir correcção
Comentar