Instituto Europeu recruta cientistas e engenheiros (salários até 8 mil euros)

O Instituto Europeu de Patentes está a recrutar profissionais com formação em ciências ou engenharias para trabalhar em Berlim, Munique e Haia. Salários variam entre 4200 e 8000 euros

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Edgar Su/Reuters

O Instituto Europeu de Patentes (EPO) está a recrutar cerca de 200 examinadores de patentes para trabalhar nas suas instalações em Berlim, Munique e Haia. Os candidatos à função (já vamos explicar o que faz um examinador de patentes) devem ter formação nas áreas das ciências ou das engenharias. 

O salário mensal oscila entre os 4200 e os 8000 euros, dependendo do currículo de cada profissional. O emprego prevê ainda benefícios como ajudas de custo para alojamento ou infantário, por exemplo. 

Os candidatos devem cumprir requisitos mínimos. Além de serem cidadãos de países membros do EPO — é o caso de Portugal —, os concorrentes têm de ter concluído a licenciatura de Física, Química, Engenharia ou Biologia. O diploma deve ser relevante para a área técnica na qual o candidato quer trabalhar. Por exemplo: um licenciado em Física pode concorrer à área da física aplicada ou da termodinâmica aplicada — mas não à do audiovisual.

Entre os ramos que precisam de examinadores de patentes estão áreas técnicas diversas como a engenharia civil, a informática e a química de polímeros. Cada ramo técnico possui concursos para diferentes cidades (Berlim, Munique ou Haia). A lista completa das áreas técnicas com vagas abertas pode ser consultada aqui

O que faz um examinador de patentes? 

Um examinador de patentes tem a função de avaliar se uma tecnologia ou ideia apresentada tem os requisitos necessários para ser patenteada. Uma invenção só é candidata a uma patente se for de facto uma novidade, por exemplo, e se tiver uma utilidade ou aplicação industrial.

É precisamente para que a avaliação seja rigorosa que os candidatos devem ter não só formação científica mas também capacidade analítica e um interesse genuíno por inovações tecnológicas. A capacidade de comunicação — oral e escrita — com as várias partes envolvidas no processo de patenteação também é relevante. Daí que seja exigido o domínio de uma das três línguas oficiais do EPO —inglês, francês e alemão —, assim como capacidade de compreensão das duas restantes. 

O trabalho quotidiano de um examinador de patentes consiste em pesquisar bases de dados digitais, analisar documentos, comunicar oralmente e por escrito com os requerentes de patentes (e os seus advogados) e, por fim, decidir a atribuição de patentes válidas em vários países europeus. Uma descrição mais detalhada do perfil de um examinador de patentes do EPO pode ser consultado aqui.

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