Easyjet abre base aérea em Lisboa com cinco novas rotas

Transportadora assinou um acordo com o Governo que prevê transferência futura para aeroporto exclusivo para as "low cost" 

Vão ser criadas cinco novas rotas
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Vão ser criadas cinco novas rotas
Objectivo é aumentar o tráfego a partir da capital para dois milhões de passageiros Paulo Ricca
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Objectivo é aumentar o tráfego a partir da capital para dois milhões de passageiros Paulo Ricca

A Easyjet vai inaugurar um base aérea em Lisboa, em Abril do próximo ano, depois de uma alteração no calendário inicial. A companhia de aviação assinou esta quinta-feira um acordo final com o Governo, que prevê a transferência futura da operação para uma nova infra-estrutura, dedicada exclusivamente às companhias "low cost".

O objectivo da transportadora britânica é aumentar o tráfego a partir de capital para dois milhões de passageiros, no prazo de um ano, sendo que, para já, irá criar 100 postos de trabalho directos.

Em declarações ao PÚBLICO, o director da Easyjet para Portugal, Javier Gándara, avançou quarta-feira, em primeira mão, que a inauguração "vai ser em Abril". 

O projecto, que estava inicialmente previsto para o período do Inverno, atrasou-se devido "à necessidade de ter uma ideia mais clara da operação" e também ao debate que se gerou em redor "do futuro do novo aeroporto e da possibilidade de se estudar novas localizações", explicou.

A mudança de Governo também terá tido uma quota-parte de responsabilidade neste processo. Recorde-se que a empresa britânica já tinha feito um anúncio oficial de abertura da base em Março. 

Nessa altura, numa cerimónia em que esteve presente o antigo primeiro-ministro, José Sócrates, e vários membros do anterior executivo, o projecto do novo aeroporto de Lisboa ainda estava em cima da mesa.

Rotas com incentivos

Neste período de tempo, a nova base vai contribuir com um acréscimo de 225 mil passageiros, de acordo com contas da empresa, elevando para dois milhões os clientes transportados de e para a capital.

A ideia é fomentar o tráfego com a criação de cinco novas rotas (Amesterdão, Copenhaga, Bordéus, Veneza e Astúrias). Javier Gándara avançou que a estratégia passa por "ligar Lisboa às principais cidades europeias, aumentando o número de portugueses que viajam para fora pela Easyjet".

Estas ligações deverão contar com os incentivos atribuídos pelo Turismo de Portugal e pela ANA, dos quais a empresa já é beneficiária, tendo recebido, desde 2007, apoios para cinco das suas frequências.

Além da Easyjet, também a Ryanair quer abrir uma base em Lisboa, mas as negociações com esta companhia ainda não tiveram um desfecho positivo.

Lê o artigo completo no PÚBLICO.

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