Não devia começar assim

Caros leitores do jornal PÚBLICO, aqui estou, tal como nos anos anteriores, para vos acompanhar neste período de início de ano em que a atenção de milhares de portugueses se dirige para uma América do Sul que recebe aquela que é a mais importante e emblemática competição mundial de todo-o-terreno. Um Dakar que este ano celebra a sua 40.ª edição e a décima no continente sul-americano, depois de 30 anos em África, dois dos quais com partida de Portugal.

A prova começa de uma forma menos feliz para as cores lusas. Depois de, em 2017, terem sido cinco os pilotos portugueses inseridos num restrito leque de pilotos de fábrica nas motos, este ano ficámos num ápice reduzidos a Joaquim Rodrigues, piloto da indiana Hero. Se Hélder Rodrigues, operado a um joelho, era uma baixa prevista, perder ainda Paulo Gonçalves e Mário Patrão é mesmo pouca sorte.

Teremos, por outro lado, o regresso de Carlos Sousa, que acedeu ao convite da Renault, o mediatismo da dupla André Villas-Boas
Ruben Faria e a estreia nos SSV do par Pedro Mello Breyner/Pedro Velosa. Bons motivos para mantermos a fé na “nossa selecção”.

A luta nos automóveis promete ser bem animada e cinco dias de dunas a abrirem a prova vão ser de perder o fôlego.

Votos de um bom ano e de um bom Dakar.

Piloto heptacampeão nacional de todo-o-terreno

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