Época volta a começar só com treinadores portugueses

Domínio absoluto dos técnicos nacionais acontece pela quarta vez nas nove últimas edições.

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LUSA/JOSE COELHO

Há um ano, quando foi dado o pontapé de saída para o principal campeonato português, havia uma mão-cheia de treinadores estrangeiros no comando dos clubes da I Liga. No entanto, em Fevereiro, Lito Vidigal deixou-se tentar pelos shekeis do Maccabi Telavive, enquanto os brasileiros PC Gusmão e Fabiano Soares, o boliviano Erwin Sánchez e o espanhol Julio Velásquez não resistiram aos maus resultados. Este ano, o domínio dos técnicos nacionais volta a ser absoluto e, pela quarta vez nas últimas nove edições da competição, no arranque da I Liga só haverá treinadores portugueses (na foto está Daniel Ramos, técnico do Marítimo).

Com três alterações nos comandos técnicos em relação ao final da última época — na I Liga apenas Rio Ave, Desp. Chaves e Moreirense trocaram de treinadores neste Verão —, a aposta dos 18 clubes do primeiro escalão em técnicos nacionais repete o cenário de 2009-10, 2011-12 e 2012-13, temporadas que arrancaram sem qualquer treinador estrangeiro na I Liga. No entanto, se olharmos para as duas competições profissionais, o filme já é diferente e inédito: se não surgir nenhuma alteração nos comandos técnicos dos 38 clubes, quando amanhã, às 11h15, for dado o pontapé de saída para o Sp. Covilhã-Sporting B, pela primeira vez as duas principais provas do futebol português terão apenas treinadores portugueses.     

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