Fernando Santos: "Teremos um adversário muito forte pela frente"

Seleccionador de Portugal deixa elogios ao México e pede concentração absoluta aos jogadores.

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LUSA/MÁRIO CRUZ

Elogios ao México, cautelas em dose suficiente e um discurso realista. Fernando Santos abordou neste sábado o encontro de estreia de Portugal na Taça das Confederações, deixando um aviso relativamente à qualidade do adversário e a certeza de que a selecção nacional será sempre candidata. Candidata, não favorita.

"A equipa do México tem jogadores de excelente qualidade técnica, tem uma grande paixão pelo jogo e muita dinâmica no seu jogo. Procurámos analisar bem a equipa para transmitir aos jogadores o que é mais positivo e alguma debilidade que exista. Espero que Portugal se consiga superiorizar, mas teremos pela frente um adversário muito forte", avalia o seleccionador.

Depois de uma análise profunda ao adversário, que tem feito uma qualificação autoritária para o Mundial 2018, Fernando Santos disse estar preparado para diferentes cenários: "A equipa do México umas vezes jogava com três centrais, outras vezes não. Nos últimos 10 jogos a equipa jogou com quatro defesas, altera jogadores em função do adversário, como todos nós. Não acredito que o México se vá adaptar a Portugal, mas pode alterar um jogador ou outro".

O treinador aproveitou a ocasião para voltar a pôr os pontos no ii relativamente ao favoritismo - "Favoritos não somos, somos candidatos, mas interessa-me é que a equipa tenha concentração total" - e disse estar tranquilo relativamente ao impacto das polémicas recentes com o Fisco espanhol no dia-a-dia de Cristiano Ronaldo. "Eu ponho as mãos no fogo pelo carácter e idoneidade do Cristiano, quer enquanto homem, quer enquanto atleta".

Uma das novidades nesta Taça das Confederações é a introdução de uma quarta substituição, a realizar em caso de prolongamento, e Fernando Santos não poupa elogios à medida: "Para equipas que disputam estas provas tão rápidas, o desgaste é enorme e os treinadores ficam apreensivos com a última substituição porque depois precisam do jogador para o prolongamento. Abre um leque de opções maior aos treinadores e só pode ajudar o futebol".

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