Um fim-de-semana perfeito para Hamilton no Canadá

Piloto britânico conseguiu terceira vitória da época e, com Bottas, ajudou a Mercedes a fazer a primeira “dobradinha” em 2017

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Reuters/CHRIS WATTIE

Há motivos de sobra para que tão cedo Lewis Hamilton não esqueça o fim-de-semana que viveu no Grande Prémio do Canadá: obteve a pole position para a sétima corrida da temporada, atingindo as 65 e igualando Ayrton Senna (a família do piloto brasileiro, campeão do mundo em 1988, 1990 e 1991, ofereceu ao britânico um capacete utilizado por Senna em 1987); comandou a corrida da primeira à última volta; fez a volta mais rápida ao circuito Gilles Villeneuve; e conquistou a terceira vitória da temporada, reduzindo a desvantagem em relação ao líder do Mundial, Sebastian Vettel.

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“Passaram dez anos desde a minha primeira pole e a minha primeira vitória aqui, o que torna tudo mais especial. É fantástico conseguirmos dar luta aos Ferraris. Estou nas nuvens”, confessou Hamilton, na cerimónia do pódio. O britânico venceu no Canadá pelo terceiro ano consecutivo, chegando aos seis triunfos – tem apenas menos um do que Michael Schumacher, recordista no GP do Canadá.

A superioridade de Hamilton em relação à concorrência traduziu-se numa vantagem bastante confortável durante toda a prova e numa corrida que o britânico pôde gerir como quis, ao ponto de dar-se ao luxo de mostrar o polegar erguido para Lance Stroll, que corria em casa, quando deu uma volta de avanço ao jovem canadiano. O segundo lugar de Valtteri Bottas consumou a “dobradinha” da Mercedes: “Foi um passeio”, congratulou-se a construtora alemã.

A corrida teve um início muito atribulado, com o safety car em acção logo na primeira volta. Romain Grosjean tocou em Carlos Sainz Jr., que foi embater na traseira de Felipe Massa, e os dois ficaram imediatamente fora da corrida. Vettel também teve dificuldades: foi obrigado a ir às boxes substituir a asa dianteira do Ferrari, o que o atirou para o último lugar, mas fez uma recuperação soberba e, nas últimas voltas, ultrapassou os dois Force India para chegar ao quarto lugar, atrás de Daniel Ricciardo (Red Bull).

A McLaren esteve muito perto de somar os primeiros pontos da época, através de Fernando Alonso, mas o espanhol foi obrigado a abandonar a duas volta do fim. O campeão mundial em 2005 e 2006 deixou a pista pela bancada, muito acarinhado pelos adeptos.

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