Nelson Évora terceiro português em finais do Europeu

O atleta do Sporting juntou-se a Patrícia Mamona e Susana Costa na final do triplo salto.

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Nélson Évora Reuters/DYLAN MARTINEZ

Três apuramentos para as finais do triplo salto e um sétimo lugar no pentatlo marcaram o dia do atletismo português nos Europeus de pista coberta, que se disputam desta sexta-feira até domingo, em Belgrado.

Na sua primeira grande prova internacional, Lecabela Quaresma chegou aos 4444 pontos no pentatlo, o seu segundo melhor registo de sempre, assegurando para Portugal os primeiros dois pontos na tabela dos campeonatos.

Portugal fecha o dia no 17.º lugar, a par de Espanha e da Croácia.

Patrícia Mamona e Susana Costa, esta com um recorde pessoal indoor, avançam para a final do triplo feminino, sábado, e Nelson Évora, com um melhor registo de 2017, estará na final de triplo masculino, domingo.

Mamona, com 14,03 metros no último ensaio - chegou a estar fora do grupo de finalistas - e Susana Costa, com 13,97, foram repescadas em sexto e sétimo, juntando-se às seis que conseguiram apuramento directo, a mais de 14.10.

Quanto a Évora, resolveu tudo ao segundo salto, com um apuramento directo (16,79 metros) e a quinta marca entre os nove finalistas.

A um lugar de passar à final, ficou Emanuel Rolim, terceiro numa das corridas de apuramento dos 1500 metros, enquanto, no comprimento, Marcos Chuva somou três nulos.

A campeã olímpica do heptatlo, Nafissatou Thiam, confirmou o favoritismo no pentatlo. Esperadas, também, os triunfos de Anita Marton no peso, a defender o ceptro, e da alemã Cindy Roleder (campeã europeia absoluta) nos 60 metros barreiras.

Depois de sucessivos terceiros e quartos lugares nos últimos anos, o polaco Piotr Lisek chegou finalmente ao lugar mais alto do pódio e o inglês Andy Pozzi surpreendeu tudo e todos nos 60 metros barreiras.

As provas em Belgrado, ainda amputadas da presença do atletismo russo, suspenso por doping generalizado, foram marcadas por vários problemas a nível técnico, destacando-se o sucessivo assinalar de falsas partidas nas barreiras, que afinal não existiam.

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