Boavista mais perto da permanência, Sp. Braga mais longe do Sporting

Num jogo equilibrado e muito disputado, boavisteiros e bracarenses empataram a um golo no Estádio do Bessa.

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Boavista e Sp. Braga dividiram os pontos no Bessa LUSA/FERNANDO VELUDO

Boavista e Sp. Braga empataram neste domingo a um golo, no Estádio do Bessa, um resultado que acaba por ser mais positivo para os “axadrezados”, que ficaram mais próximos da meta dos 30 pontos, fasquia que deve garantir a permanência na I Liga. Num jogo muito repartido, os minhotos foram os primeiros a marcar, por Stojiljkovic, mas deixaram-se empatar ainda na primeira parte e estão agora a três pontos do terceiro lugar, ocupado pelo Sporting.

A atravessar a pior fase da época — apenas uma vitória nos últimos seis jogos do campeonato —, e meia dúzia de jogadores importantes indisponíveis (Velázquez, Mauro, Hassan, Wilson Eduardo, Assis e Vukcevic), Jorge Simão não podia desejar um melhor início de jogo para o Sp. Braga: aos 9’, na primeira oportunidade de golo dos bracarenses, Stojiljkovic aproveitou uma falha de marcação de Philipe Sampaio e colocou os minhotos na frente.

Com três jogadores móveis na frente (Renato Santos, Iuri Medeiros e Schembri), Miguel Leal ficava na posição que menos queria: ter que assumir a iniciativa. Com uma equipa que sente-se melhor quando encontra espaço para contra-atacar, o Boavista sentiu dificuldades em reagir à desvantagem, mas um erro de Rosic, aos 32’, ofereceu a Iuri Medeiros a primeira boa oportunidade para os “axadrezados”.

Não foi à primeira, mas cinco minutos depois, João Gamboa, que fazia a estreia na equipa principal bracarense nesta época, derrubou em falta Edu Machado na área. Na transformação da grande penalidade, Fábio Espinho restabeleceu a igualdade. Com o empate de novo no marcador, o Boavista voltou a sentir-se mais confortável e foram dos portuenses as melhores oportunidades na primeira metade do segundo tempo: Edu Machado (52’), Anderson Carvalho (56’) e Lucas (65’) assustaram Marafona.

Com o ascendente da sua equipa, Miguel Leal arriscou ao apostar em Bulos, mas Jorge Simão respondeu lançando Ricardo Horta e o extremo, aos 72’, ofereceu a Rui Fonte a oportunidade de marcar. Só que o avançado deixou-se antecipar por Talocha. E a cinco minutos do fim, foi Vagner, com uma defesa fantástica, que impediu o segundo golo bracarense.

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