Morreu George Michael? "É melhor que não seja verdade"

As reacções à morte do cantor, de 53 anos, no domingo de Natal. "Estou de coração partido", diz ex-companheiro dos Wham!

Foto
A morte aos 53 anos do cantor foi anunciada no domingo pelo responsável das relações públicas Reuters/TOBIAS SCHWARZ/arquivo

A morte de George Michael no dia de Natal de 2016 apanhou o mundo de surpresa. As mensagens de condolências e a homenagem a um cantor que deixou um reportório difícil de esquecer multiplicaram-se pelas redes sociais. Músicos de toda a parte, amigos e família elogiam o talento do artista que deixou a sua marca no mundo da música.

Andrew Ridgeley, com quem George Michael criou o duo Wham, despediu-se do seu amigo e companheiro de banda, dizendo que estava “de coração partido”. Ridgeley referiu-se a George Michael como “Yog”, uma alcunha que usava para Yours Only George.

Elton John, amigo de longa data do cantor, ia participar no documentário sobre a reedição do álbum Listen Without Prejudice Vol.1 de 1990. “Perdi um grande amigo – com a alma mais gentil e generosa, um artista brilhante”, escreveu Elton John na fotografia que publicou no Instagram em homenagem a Michael.

 

Também no Twitter, a banda britânica dos anos 80 Duran Duran, e contemporânea do cantor, enviou à família de George Michael condolências.

O britânico Boy George, antigo vocalista dos Culture Club, elogiou a voz do cantor que partiu com apenas 53 anos, afirmando que “a sua música viverá como um testamento do seu talento”.

A incredulidade sobre a morte do antigo membro dos Wham foi generalizada. Ellen DeGeneres e Bryan Adams demonstraram a sua tristeza com a partida do cantor, destacam o talento “brilhante” e o seu lado humano.

Liam Gallagher, ex-membro dos Oasis, mantinha uma forte amizade com George Michael e, juntamente com Elton John, seria um dos convidados especiais do documentário que estaria a ser preparado por Michael.

Numa publicação no Twitter, Madonna relembra o quão fatídico está a ser 2016, ano em que muitos artistas deixaram de dar o seu contributo para o mundo dos vivos. “Outro grande artista que nos deixa”, escreveu a autora de Like A Virgin.

Na esfera política, Jeremy Corbyn, líder dos trabalhistas britânicos, aplaudiu o trabalho de Michael como artista pelo seu “forte apoio à comunidade LGBT e aos trabalhadores”. Em 1998, o cantor teve um "coming out" forçado como homossexual, ao ser detido por "comportamento indecente" numa casa de banho de um parque em Beverly Hills, Los Angeles, EUA.

O guitarrista Niles Rodgers, dos Chic, esteve em casa do cantor no dia 23 de Dezembro aquando do último concerto da banda. “Estou atordoado. Os meus sinceros pêsames”, escreveu Rodgers no Twitter.

Martin Fry, cantor e compositor da banda ABC, mostrou-se “devastado” pela perda de Michael. Ainda Neil Francis e Chris Lowe, dos Pet Shop Boys, escreveram que George “partiu demasiado cedo”.

Sugerir correcção
Comentar