Sp. Braga reaproxima-se do terceiro lugar na Liga

Minhotos venceram o Paços de Ferreira por 3-0 na 13.ª jornada do campeonato.

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Miguel Riopa/AFP

Graças a um triunfo claro sobre o Paços de Ferreira (3-0), o Sporting de Braga consolidou a 4.ª posição na Liga, à 13.ª jornada, mantendo-se na perseguição aos “grandes”. Os visitantes, com Vasco Seabra no comando da equipa técnica, nunca se mostraram capazes de contrariar um claro domínio da equipa da casa.

Em Braga, no Estádio da “Pedreira”, o Sp. Braga recebeu a equipa do Paços de Ferreira no regresso à I Liga, depois de na passada quinta-feira ter visto consumada a eliminação da Liga Europa. Os bracarenses procuravam reagir às duas derrotas, com o FC Porto (0-1) e com o Shakhtar Donetsk (2-4), mas o cenário parecia continuar cinzento quando, logo aos 8’, o avançado sérvio Nikola Stojiljkovic se lesionou. A entrada de Rui Fonte para o seu lugar, porém, acabaria por ser decisiva.

O primeiro quarto de hora mostrou um Sp. Braga afoito e destemido na busca pela vitória. Atitude concretizada no desvio algo fortuito mas bem-sucedido do recém-entrado Rui Fonte para o primeiro golo bracarense (16’). O toque com a coxa foi a resposta possível ao cruzamento de Wilson Eduardo, um elemento que vai aumentando a sua preponderância nos lances ofensivos da equipa minhota.

Até ao segundo golo passaram apenas sete minutos, e a defesa do Paços de Ferreira estava desnorteada e a procurar reorganizar-se para tentar voltar ao jogo. Ricardo Horta - cujo papel no meio-campo bracarense também tem ganhado destaque nos últimos jogos -, conseguiu apanhar a defesa do Paços de surpresa pela segunda vez, numa jogada individual em que o seu talento veio à tona, e não desaproveitou a oportunidade para ampliar a vantagem.

O sector mais recuado do Paços de Ferreira estava corroído pela eficácia dos “guerreiros” do Minho e o resto da equipa não conseguia pegar na bola para ameaçar o conjunto anfitrião. Ivo Rodrigues era o jogador pacense mais inconformado, mas nem por isso conseguiu alguma vez criar grandes dificuldades a Marafona. 

No segundo tempo, foi Rui Fonte quem, ao minuto 65, teve “pernas” para sprintar e bisar na partida (3-0). Com o jogo praticamente resolvido, José Peseiro aproveitou para gerir a equipa e para controlar a partida sem correr grandes riscos, até ao apito final.

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