Histórias dos que escaparam

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Destroços do avião que se despenhou na Colômbia Reuters/JAIME SALDARRIAGA

O acaso terá livrado alguns de terem entrado no avião que acabou por se despenhar na Colômbia. Um dos que não embarcou na aeronave é bem conhecido dos portugueses. Marcelo Boeck, ex-guarda-redes do Sporting, é jogador da Chapecoense e tinha pedido para não viajar para a Colômbia para festejar o seu aniversário. Pedido concedido pelo treinador Caio Júnior e que salvou a vida ao ex-sportinguista.

Outro futebolista que escapou ao trágico acidente foi o argentino Alejandro Martinuccio. Uma lesão impediu-o de jogar a final da Copa Sul-Americana. “Estou ainda a recuperar de um problema físico que sofri há um mês e meio e não viajei. Salvei-me por isso”, disse Martinuccio à comunicação social depois de tomar conhecimento do sucedido. Para além de Boeck e de Martinuccio outros sete jogadores não entraram na convocatória da Chapecoense, fugindo ao destino trágico da maior parte dos seus companheiros: Ramos de Lima, Neném, Bruno Costa, Andrei Alba, Dalmoro, Moises e Martins Constante.

Um dos que, por acaso, não viajou para a Colômbia foi Matheus Saroli, filho de Caio Júnior, treinador da Chapecoense e ex-jogador do Vitória de Guimarães. Nascido em 1991, durante a sua passagem como jogador pelos minhotos, Matheus explicou que não viajou porque se esqueceu do seu passaporte.

Inicialmente, suspeitava-se que o número de ocupantes do avião acidentado era de 81, mas depois de analisada a lista de embarque foi possível constatatar que Luciano Buligon, prefeito da cidade Chapecó, Plinio Nes Filho, dirigente do clube, Gelson Merisio, deputado estadual e Iván Carlos Agnoletto, jornalista, não tinham embarcado.

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