Em dez anos, morreram 6.700 pessoas nas estradas portuguesas

De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, o número de mortos tem vindo a diminuir anualmente.

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A descida mais significativa do número de mortos aconteceu em 2012 Hugo Delgado

Quase 6700 pessoas morreram em acidentes nas estradas portuguesas nos últimos dez anos, o equivalente à população do concelho algarvio de Castro Marim.

Estes dados foram recolhidos pela agência Lusa a propósito do Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, que se assinala este domingo, e que visa lembrar e homenagear as pessoas que perderam a vida e ficaram feridas nas estradas, bem como prevenir o registo de mais acidentes.

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 6693 mortos entre 2006 e 2015, número que tem vindo a descer anualmente e que em dez anos caiu para metade, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O último relatório da sinistralidade rodoviário publicado pela ANSR indica que as vítimas mortais passaram de 850, em 2006, para 473, o ano passado, tendo a descida mais significativa ocorrido em 2012, quando o número de mortos diminuiu 16,8% face ao ano anterior.

Segundo a ANSR, também a descer estão os feridos graves, tendo ficado gravemente feridas 25.418 pessoas em dez anos.

Já o número de acidentes com vítimas tem descido mais lentamente e, nos últimos três anos, tem-se registado um aumento dos desastres, que totalizam em dez anos, mais de 330 mil, sendo anualmente superior a 30 mil.

Este ano, a tendência mantêm-se, com a descida do número de mortos e o aumento de acidentes.

De acordo com a ANSR, 374 morreram este ano, menos 17 do que em igual período de 2015, enquanto os desastres aumentaram mais de 4%, num total de 105 356.

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