Benfica perdeu em Lyon antes da Supertaça

Derrota por 2-3 no último teste antes do primeiro jogo oficial da época. Grimaldo e André Almeida fizeram os golos e Cervi e Júlio César marcaram pontos.

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O Lyon foi mais forte ROMAIN LAFABREGUE/AFP

Uma derrota por 2-3 com o Lyon, em França, encerrou a pré-época do Benfica. A partir de agora é a sério e já no próximo dia 7 de Agosto, frente ao Sp. Braga, para a Supertaça. No último jogo de preparação, destaque para a titularidade de Júlio César, vários meses depois da lesão que sofreu, e para Celis e Carrillo, as únicas caras novas no “onze”.

Foi um primeiro tempo em que o Lyon castigou, com golos, os erros “encarnados”. No primeiro golo francês, marcado por Fekir, falhou Lindelöf. No segundo, apontado por Cornet, falhou toda a defesa pela passividade que demostrou, e o terceiro foi um penálti de Lacazette, punindo falta clara de Celis sobre Rafael. Pelo meio houve golo de Grimaldo, na altura a fazer o empate: um grande golo de livre do jovem espanhol, um dos poucos a cumprir os 90 minutos e a fazê-lo a excelente nível. O Benfica perdia justamente ao intervalo mas os três golos sofridos não reflectiam o que se tinha passado, já que as “águias” não tinham jogado particularmente mal. Mitroglou e Gonçalo Guedes estiveram mais activos que contra o Torino, combinaram bem, mas faltou-lhes apoio, nomeadamente por parte de Celis, que não conseguiu ser o que André Horta foi noutros jogos.

Para o início de segunda parte Rui Vitória fez três alterações. Entraram Horta, Jiménez e o “vendaval” Franco Cervi. O extremo argentino entrou para revolucionar o futebol “encarnado”, com três situações de golo seguidas, em que o próprio podia ter marcado. Acabou por não aproveitar nenhuma delas mas deixou excelente impressão pela velocidade e qualidade do remate. Era a melhor fase do Benfica no jogo e as “águias” aproveitaram para reduzir, por André Almeida, aos 52 minutos, num lance em que, depois de cabecear, chocou com o guarda-redes Gorgelin e foi forçado a sair. A partir daí e até ao fim foi um jogo equilibrado, com substituições de parte a parte. Uma delas foi a entrada de Danilo, o mais recente reforço “encarnado”. Algumas dúvidas sobre que posição no meio-campo o médio brasileiro chegou à Luz para ocupar. Em Lyon jogou na posição 6, a trinco, primeiro com Celis à frente e, depois, com André Horta. Esteve discreto: não era o jogo ideal para se mostrar, nem o pouco tempo que esteve em campo o permitia.

Até final, um destaque positivo e outro negativo no Benfica: duas grandes defesas de Júlio César, a impedir que o Lyon fizesse o quarto. O guarda-redes brasileiro já tinha estado bem frente ao Torino e, apesar de ter estado muito tempo parado, mostrou estar pronto a defender a baliza “encarnada” na Supertaça. O destaque negativo foi a lesão de Rui Fonte, que saiu nove minutos depois de ter entrado, queixando-se do joelho direito. Pode ter sido uma de duas coisas para o avançado português: ou fim do sonho de ficar no plantel de Rui Vitória, ou a possibilidade de ficar, se os clubes pretendentes (fala-se em novo empréstimo ao Sp. Braga) não quiserem receber o jogador lesionado.

O balanço da pré-época do Benfica no que aos resultados diz respeito é este: duas vitórias (Derby County e Wolfsburgo), duas derrotas (Sheffield Wednesday e Lyon) e dois empates (Vitória de Setúbal e Torino).

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