Um CDS para o século XXI

Um CDS reconfigurado, que quer partir da sua matriz personalista e cristã - de sempre - como o ponto de observação fulcral da vida e dos problemas das pessoas.

A vitória de Assunção Cristas no Congresso do passado Domingo, em Gondomar, sinaliza um tempo novo no CDS.

Desde logo, porque é mulher, porque é académica e investigadora, porque já nasceu depois do 25 de Abril de 1974.

E anuncia um tempo favorável.

Pela transparência da sua proclamação identitária de base que projecta a hipótese de todo um programa de acção fecundo: mãe de família e católica convicta, comprometida com a vida concreta e com a felicidade dos outros.

Pela clareza das suas ideias políticas e dos seus objectivos essenciais.

Uma visão que quer partilhar com todos, militantes e não militantes.

A de um partido político jovem e dinâmico, inclusivo e aberto aos que queiram colaborar no serviço ao bem comum.

Agregador, mobilizado e participado.

Estudioso das problemáticas e interveniente na sua efectiva resolução.

Defensor da ideia de um pacto vital virtuoso entre o povo, a política e o governo.

Crente no potencial humano racional e convivial, assente na seriedade e idoneidade de propósitos.

Promotor do mérito e da responsabilidade individual.

Agente da subsidiariedade do Estado.

Garante da legitimidade da maioria mas protector dos direitos das minorias.

Factor de reflexão profunda, de sensatez e de gradualismo nas mudanças sociais e políticas e opositor firme de todos os relativismos e radicalismos.

Um CDS reconfigurado.

Que quer partir da sua matriz personalista e cristã - de sempre - como o ponto de observação fulcral da vida e dos problemas das pessoas.

Para os resolver e mudar Portugal.

Advogado, Membro da Comissão Política Nacional do CDS

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