Fernando Santos não quis tecer grandes considerações sobre se Portugal teve sorte o azar com o sorteio do seu grupo para o Euro 2016. O seleccionador nacional diz que, primeiro, é preciso analisar os adversários e que cada um deve ser respeitado.

“Não acredito em facilidades nem em dificuldades, acredito que só com trabalho é que se conseguem resultados. Temos de respeitar todos os adversários e encontrar soluções para seguir em frente”, considera Santos, em declarações reproduzidas pelo site da Federação Portuguesa de Futebol.

Sobre os adversários, Santos destaca a evolução das selecções islandesa e austríaca nos últimos anos e refere a motivação húngara no seu regresso aos grandes palcos do futebol mundial após longa ausência.

Islândia: “Tem evoluído muito nos últimos tempos e já esteve no play-off no apuramento para o o Mundial de 2014. Apurou-se à custa da Holanda, uma equipa fortíssima que todos estranhamos não estar aqui, o que só prova o seu potencial. Há que ter muita atenção a esta equipa.”

Áustria: “A Áustria é uma equipa que também não tem estado muito presente, mas que também tem vindo em forte crescimento. Tem jogadores de grande qualidade, como o Alaba e o Arnautovic e o Fuchs. Já joguei com essa equipa duas vezes quando era seleccionador da Grécia. Acabou muito bem este grupo, afastou equipas importantes e temos de ter isso em atenção.”

Hungria: “É, à partida, aquela que é menos conhecida. Já não participa num Europeu há 44 anos. Esse é um factor importante. Tem um guarda-redes de grande categoria, o Kiraly, e outros jogadores com qualidade. Mas acho que o factor principal é a motivação com que vêm aqui.”