Partido de reformados e pensionistas entrega processo no TC na terça-feira

Um dos promotores, António Mateus Dias, justificou a constituição do partido com a "calamidade" que se abateu sobre o país com a "austeridade" dos últimos anos.

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Um dos promotores do Partido Unido dos Reformados e Pensionistas diz que não têm “ninguém” que os defenda Paulo Ricca

O designado Partido Unido dos Reformados e Pensionistas entrega na terça-feira o processo de legalização no Tribunal Constitucional, afirmando-se como "um partido de reformados para toda a sociedade", que não é "nem de esquerda nem de direita".

"É um partido de reformados, para toda a sociedade", disse à agência Lusa António Mateus Dias, um dos promotores, sublinhando que a formação reúne "pessoas de todas as classes sociais, e também jovens e trabalhadores".

António Mateus Dias, reformado da empresa ANA, onde era técnico administrativo, e Fernando Loureiro, reformado da banca, são os nomes que assinam o comunicado a anunciar a entrega do processo de legalização do PURP, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, no Tribunal Constitucional o processo de legalização, terça-feira dia, pelas 15h00.

António Mateus Dias justificou a constituição do partido com a "calamidade" que se abateu sobre o país com a "austeridade" dos últimos anos.

"Não temos ninguém que nos defenda", disse.

António Mateus Dias recusa qualquer ideologia, afirmando que o objectivo do partido é "defender o bem comum".

"Não somos nem de esquerda nem de direita", sublinhou, acrescentando que entre os fundadores ninguém esteve, no passado, ligado à vida político-partidária.

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