Para já ainda não há nenhuma decisão definitiva, mas os actuais modelos competitivos do râguebi nacional deverão sofrer alterações significativas já a partir da próxima temporada. Uma das mudanças mais relevantes acontecerá no figurino da Divisão de Honra, que deixará o formato actual com 10 equipas para passar a contar com 12 clubes, divididos em dois grupos.

Embora a Federação Portuguesa de Rugby (FPR) esteja ainda numa fase de auscultação dos clubes, o PÚBLICO apurou que a opção de transformar o principal escalão do râguebi nacional numa prova de 12 equipas, divididas em dois grupos, mereceu a concordância de todos os clubes que estiveram reunidos na passada segunda-feira com Carlos Amado da Silva, presidente da FPR.

Num encontro onde não estiveram presentes as equipas do Norte e do Centro do país, que apenas ontem se reuniram com o líder federativo, o modelo de 6+6 não mereceu reparos, mas em cima da mesa estiveram propostas diferentes defendidas por Amado da Silva e pelo CDUL. O projecto que recolheu mais apoio dos clubes presentes acabou por ser o dos campeões nacionais, que defendem um formato a três voltas, onde as equipas do Grupo A e B se cruzariam uma vez e onde haveria lugar a um play-off a meio do campeonato, entre a fase Inicial e Final, entre o 1.º do Grupo B e o 4.º do Grupo A, com o objectivo de permitir que qualquer uma das 12 equipas em competição possa ser campeã.

Nos escalões secundários, o Sporting avançou com uma proposta de fusão entre a I e a II Divisão, dando origem a apenas um campeonato, que numa fase inicial seria dividido por duas ou três zonas regionais.

Em relação às camadas jovens, os actuais escalões de Sub-16 e Sub-18 deverão dar lugar a provas de Sub-17 e Sub-19, sendo que houve consenso por parte dos clubes de que o actual campeonato de Sub-escalão sénior (Sub-23) deverá ser substituído por uma outra solução, que deverá passar pela formação de equipas “B”.