Vendas de medicamentos diminuíram 4,3% em valor no ano passado

Número de embalagens comercializadas cresceu ligeiramente no biénio 2012 e 2013.

Foto
O fármaco que os IPO se recusam administrar custa 3500 euros PÚBLICO

Este fenómeno reflecte a redução de preços que se verificou nos últimos anos, porque o número de embalagens comercializadas  até cresceu de forma moderada no biénio 2012-2013.

Segundo os autores do estudo, a diminuição do valor do mercado português de medicamentos é uma  “consequência da contracção dos preços, que foi motivada pelas medidas aplicadas pelo Governo destinadas a reduzir a despesa pública farmacêutica”.

No ano passado, ainda segundo este estudo, o balanço comercial do sector apresenta um saldo deficitário,  apesar de, no período 2011-2013, ter diminuído quase 10% por ano, até se situar neste último ano em 1.061 milhões de euros, “num contexto de crescimento das exportações e decréscimo das importações”.

Em 2012, em Portugal havia 106 empresas dedicadas ao fabrico de especialidades farmacêuticas,  o que representa um decréscimo de 9,4% face a 2011 e uma variação média anual negativa de 4,6% em relação ao ano de 2009.

A zona de Lisboa concentra dois terços dos laboratórios, à frente das zonas Norte e Centro (com 17% e 11%, respectivamente).

“O capital estrangeiro tem uma grande importância no sector, destacando-se o de origem suíça, britânica, espanhola, alemã, italiana, francesa e dos Estados Unidos da América”, refere o estudo. Aliás, apenas sete das 40 primeiras empresas do sector estão participadas maioritariamente por accionistas de nacionalidade portuguesa.

Sugerir correcção
Comentar