Entrada dos adeptos pela Praça da Maratona marcada por momentos de tensão e pânico

A cerca de 30 minutos do início da final, viveram-se momento de confusão na entrada sul do Estádio Nacional, com empurrões entre os adeptos e a polícia que originaram o pânico entre algumas das pessoas que pretendiam entrar no recinto.

Perante a morosidade na entrada no estádio devido ao controlo de segurança imposto pelas forças de autoridade, alguns adeptos começaram a forçar a empurrar quem se encontrava à frente, criando uma enorme pressão junto das barreiras colocadas à entrada dos torniquetes. Perante a resistência das forças policiais em baixar essas barreiras, aumentaram os empurrões e centenas de pessoas ficaram imobilizadas na principal área de acesso ao recinto, o que obrigou a que algumas crianças, grávidas e idosos tivessem que ser retirados pelas autoridades.

Depois de a situação se normalizar, a PSP atribuiu a "confusão" à deslocação tardia dos adeptos para esta zona. "No que diz respeito à segurança pública, não houve ocorrências. Registámos apenas alguma confusão, junto à entrada da maratona, devido ao facto de os adeptos se terem dirigido para esta zona em cima da hora do jogo", afirmou o comissário Rui Costa, da PSP, em declarações à agência Lusa.

O responsável policial esclareceu, no entanto, que “a situação foi normalizada” com prontidão. “Houve esse efeito de pressão, dada a enorme quantidade de pessoas que se precipitaram para esta zona, perto da hora do jogo, impedindo o funcionamento normal dos torniquetes, assim como os outros procedimentos habituais, como a revista", explicou. "As portas abriram às 14h15 horas e, uma horas antes, o estádio estava menos de meio. Obviamente, no espaço de uma hora tinha de entrar mais de metade dentro do estádio. Esta questão criou-nos um esforço adicional e poderá ter estado na origem deste problema", disse. Rui Costa realçou que "as pessoas têm de ter consciência de que têm de chegar cedo aos estádios de futebol em geral".

Da parte da Federação Portuguesa de Futebol, um responsável daquele organismo adiantou à TVI24 que "os torniquetes estiveram sempre a funcionar" e que a federação iria ver “com a polícia o que se passou”. com Lusa

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