Onze anos depois, a Inglaterra voltou a conquistar a “Triple Crown” – vitória contra as restantes selecções das Ilhas Britânicas - no Torneio das Seis Nações. Em Londres, num encontro decisivo para ingleses e galeses, o “XV da Rosa” foi claramente superior ao País de Gales, venceu por 29-18, e colocou um ponto final nas aspirações dos galeses de conquistarem o “tri”.

Na jornada anterior, contra a França, a máquina galesa esteve afinada, mas em Twickenham a equipa do neozelandês Warren Gatland voltou ao mau nível exibido em Dublin, contra a Irlanda, e confirmou que não merece tornar-se na primeira selecção de râguebi a vencer por três vezes consecutivas o Seis Nações.

Por outro lado, a Inglaterra de Stuart Lancaster voltou a encher os seus adeptos de esperança. A cerca de ano e meio de organizarem o Mundial 2015, os ingleses continuam a mostrar que a renovação iniciada após o descalabrado no último Campeonato do Mundo está a ser um sucesso.

Após as vitórias na véspera da França na Escócia (19-17) e da Irlanda contra a Itália (46-7), quem perdesse ficava automaticamente afastado da discussão do triunfo da competição e a Inglaterra mostrou sempre ser superior a esta equipa galesa.

Logo aos quatro minutos, Danny Care aproveitou uma displicência do País de Gales para, a cinco metros da linha de ensaio, marcar rapidamente uma falta e fazer o toque de meta. Embora a posse de bola e o domínio territorial fosse repartido, os galeses não conseguiam criar desequilíbrios na defesa inglesa e apenas podiam contar com a habitual fiabilidade de Leigh Halfpenny, que na marcação de penalidades mantinha a sua equipa na discussão do resultado ao intervalo (20-15), apesar de a Inglaterra ter marcado o segundo ensaio por Luther Burrell.

Nos últimos 40 minutos, a inépcia do País Gales acentuou-se e Owen Farrell (o abertura inglês marcou 19 pontos), um digno sucessor de Jonny Wilkinson, colocou a Inglaterra com uma justa vantagem final de 11 pontos (29-18).

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