Escola de Belas Artes da Universidade do Minho ficará em Guimarães

A Escola de Belas Artes da UM vai utilizar a antiga Garagem Avenida, que foi adquirida por 300 mil euros pela autarquia no mês passado.

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Polo vai ficar entre o bairro dos Couros e Centro Cultural Vila Flor Nelson Garrido

A Universidade do Minho (UM) quer criar uma Escola de Belas Artes e vai sediá-la em Guimarães, num espaço situado entre o novo campus universitário do bairro de Couros e o Centro Cultural Vila Flor. O projecto de reabilitação da antiga garagem de automóveis escolhida para acolher o novo curso está ainda dependente da obtenção de fundos comunitários, mas a intenção dos responsáveis é ter a nova oferta pronta para ser aberta em 2016.

A Escola de Belas Artes da UM vai utilizar a antiga Garagem Avenida, que foi adquirida por 300 mil euros pela autarquia no mês passado. Aquele espaço servirá para instalar os ateliers para os alunos de escultura e pintura, funcionando em articulação com os outros edifícios da universidade no bairro de Couros e com o antigo Teatro Jordão. A intenção foi confirmada esta quinta-feira pelo presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, durante a reunião do executivo municipal.

A autarquia está agora a preparar o projecto para candidatar a reabilitação do espaço, classificado como imóvel de interesse municipal, à obtenção de financiamento comunitário no âmbito no novo quadro de apoio europeu. O processo de criação da nova oferta formativa da UM ainda tem de passar pelo crivo da Agência da Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, mas a intenção dos responsáveis universitários é que possa começar a funcionar no ano lectivo 2016/2017.

A autarquia também está a trabalhar numa candidatura a fundos comunitários para a reabilitação do Teatro Jordão, adquirido em 2011 por mais de dois milhões de euros. O espaço deverá acolher o curso de teatro da UM e a Academia de Música Valentim Moreira de Sá, mas o projecto está “parado há mais de um ano”, admite o presidente de câmara, adiantando que o mesmo pode ser reformulado em breve. Em causa está uma divergência entre o projectista e a equipa de preservação do centro histórico da cidade quanto ao destino a dar à sala, uma vez que o programa original previa a destruição parcial da plateia de 1200 lugares.

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