Cerca de 93% dos trabalhadores dos estaleiros de Viana aceitaram rescindir contratos

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PS defende um modelo de privatização parcial para os estaleiros PAULO PIMENTA

Até às 13h00 desta sexta-feira, cerca de 93% dos trabalhadores dos estaleiros navais de Viana aceitaram rescindir os respectivos contratos, no âmbito do plano social lançado pela administração.

Segundo números divulgados pela empresa, do total de 609 trabalhadores que estavam ao serviço em Dezembro passado, 562 já comunicaram a intenção de rescindir os contratos e, desses, 210 formalizaram entretanto os acordos para saída voluntária da empresa.

Os restantes acordos serão rubricados nos próximos dias e a saída consumada até final deste mês.

Até 31 de Janeiro, na primeira versão do plano social proposto pela administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) que previa um valor global de indemnizações de 30,1 milhões de euros, tinham aderido cerca de 150 trabalhadores.

Este plano, lançado devido ao fecho da empresa e sucessiva subconcessão ao grupo Martifer, foi entretanto revisto e a sua validade prolongada até às 16h00 desta sexta-feira, incorporando os contributos dos representantes sindicais, mandatados para o efeito pelos trabalhadores dos ENVC.

"Esta adesão demonstra que o plano social trabalhado em conjunto com os sindicatos era equilibrado e positivo. O consenso alcançado permite encarar o futuro social e laboral com confiança", disse fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional, que conduziu as recentes negociações com os sindicatos.

 

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