O líder do CDS, Paulo Portas, quis celebrar as cinco câmaras municipais conquistadas a 29 de Setembro com uma fotografia ao lado dos cinco novos presidentes: Luís Silveira (Velas, São Jorge), António Loureiro (Albergaria- a-Velha), Vítor Mendes (Ponte de Lima), José Pinheiro (Vale de Cambra) e Teofilo Cunha (Santana, ilha da Madeira).

A imagem – onde figuram também o secretário-geral do partido, António Carlos Monteiro, e coordenador autárquico, Domingos Doutel – foi captada na entrada da sede do CDS, onde decorre na noite desta sexta-feira um Conselho Nacional, convocado para debater os resultados das autárquicas e a convocação do congresso. Fora da fotografia ficou Rui Moreira, por ser independente, embora tenha sido apoiado pelo CDS.

Mais vereadores, mais deputados nacionais e mais presidentes de junta de freguesia são os trunfos eleitorais de Paulo Portas para apresentar aos conselheiros, depois de uma semana difícil para o CDS. Portas sentiu a sua palavra colocada em xeque quando, dias depois da sua conferência de imprensa sobre as medidas do Orçamento, viu divulgada na TSF uma proposta de corte nas pensões de sobrevivência – o vice-primeiro-ministro não tinha referido a medida. No plenário, o CDS ficou praticamente sozinho a defender a proposta, sob fogo de toda a esquerda parlamentar.

Outro dos pontos da agenda desta noite é a proposta da direcção de adiamento do congresso para 11 e 12 de Janeiro de 2014, depois de ter sido adiado e cancelado em Julho por causa da crise política. A direcção alega que o congresso não se podia realizar já em Novembro para que se cumpra os prazos de eleição de delegados e rejeitou uma data em Dezembro por ser o mês do Natal. A reunião magna dos centristas fica, assim, para depois de todo o debate do Orçamento do Estado.