Portugal quer que ONU analise posição de Moscovo sobre a Síria

Foto
Machete defende que CPLP tenha mais atenção aos aspectos económicos MIGUEL MANSO

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) afirmou nesta terça-feira que a ONU deve analisar a posição de Moscovo de colocar as armas químicas detidas pelo regime de Damasco sob a gestão de inspectores internacionais. Em comunicado, o Palácio das Necessidades acentua que a proposta da Federação Russa “tem vindo a ser acolhida positivamente e pode representar um passo importante para a resolução da crise na Síria”.

Portugal considera, por isso, necessário “que o Conselho de Segurança das Nações Unidas analise e defina com a maior urgência as modalidades de concretização desta supervisão.”

Após criticar a inacção da ONU nos dois últimos anos, que “levou ao exacerbar de um conflito que causou uma tragédia humanitária das maiores proporções”, a diplomacia portuguesa acusa a Síria: “O uso das armas químicas, que todas as indicações apontam ser da responsabilidade do regime de Damasco, constitui uma violação inadmissível do direito internacional que exige uma resposta urgente.”

Por fim, a nota do MNE reitera o apoio à declaração dos ministros da União Europeia em Vilnius, bem como à declaração sobre a Síria adoptada à margem da reunião dos G20 de São Petersburgo, que defende uma resposta da comunidade internacional face ao crime perpetrado na Síria.


 

Sugerir correcção
Comentar