Alegada vidente motiva queixas em Castelo Branco com burlas no valor de 160 mil euros

Uma alegada vidente, cujo paradeiro é desconhecido, burlou várias pessoas na cidade de Castelo Branco, tendo sido já apresentadas junto da PSP sete queixas no valor de cerca de 160 mil euros, anunciou hoje aquela força de segurança.

A mulher “prometia resolver problemas de saúde e outros de natureza pessoal” através de “astrologia, aconselhamento espiritual, benção de peças de ouro e outros artigos”, escreve a PSP em comunicado.

As vítimas “eram manipuladas através da leitura de cartas de Tarot e de rezas” com que supostamente veriam os seus problemas resolvidos.

As pessoas lesadas apenas tiveram consciência de terem sido enganadas, desde terça-feira, “depois de se dirigirem à residência onde funcionava o atendimento”, num apartamento alugado da zona da Carapalha, e descobrirem “que se encontrava devoluta”, acrescenta a PSP.

O caso é classificado como um “conto do vigário” e apesar deste tipo de casos constituir “uma percentagem pequena dos ilícitos praticados na área do Comando Distrital de Castelo Branco da PSP, têm registado um aumento progressivo”, alerta a polícia.

Por outro lado, as vítimas são escolhidas “por serem indefesas ou idosas, emocionalmente frágeis e viverem sós”, acrescenta.

A PSP aproveitou o caso para divulgar em comunicado alguns cuidados a ter, recomendando que “nunca se deve levantar dinheiro ou outros valores para entregar a desconhecidos” e desconfiança sobre “pessoas desconhecidas que ofereçam facilidades e um lucro fácil”.

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