Espanha bate França e revalida título

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Rudy Fernandez foi um dos jogadores em destaque nos espanhóis Reuters

A Espanha confirmou este domingo o favoritismo e revalidou o título de campeã europeia de basquetebol, ao vencer na final a França por 98-85, em Kaunas, na Lituânia.

Os gauleses ainda conseguiram algumas vantagens de início, mas o “cinco” comandado pelo italiano Sergio Scariolo já chegou ao final do primeiro período na frente (25-20) e, após o intervalo, liderou quase sempre por 10 ou mais pontos.

Depois de ter quebrado em 2009 a “maldição” nos Europeus, a Espanha, vice-campeã olímpica em título, mostrou que é a melhor equipa do “velho continente”, sendo que, mesmo a nível mundial, só tem paralelo nos Estados Unidos.

Juan Carlos Navarro, que foi eleito o Jogador Mais Valioso (MVP) do Euro2011, voltou a ser o melhor elemento dos espanhóis, ao terminar o encontro com 27 pontos, incluindo 12 lances livres marcados, em outros tantos tentados.

Nos vencedores, destaque ainda para os 17 pontos, 10 ressaltos e quatro assistências de Pau Gasol, os 17 pontos de José Manuel Calderon, os 14 de Rudy Fernandez, os 11 de Marc Gasol e os cinco desarmes de lançamento de Serge Ibaka.

Em termos colectivos, destaque para os 91,7 por centos nos lances livres (22 em 24), os 32 ressaltos, mais 10 do que os gauleses, e os 10 “contras”, face a um do adversário.

Por seu lado, o base Tony Parker comandou os gauleses, com 16 pontos, cinco ressaltos e cinco assistências. O jogador dos San Antonio Spurs entrou no “cinco ideal”, com Navarro, Pau Gasol, o russo Kirilenko e o macedónio McCalebb.

A França liderou de início (4-0, 6-5, 8-7 e 10-8), mas nunca mais passou pelo comando do marcador, um exclusivo dos espanhóis desde que Calderon acertou um “triplo”, que virou para 11-10, com 5.13 minutos disputados.

Os espanhóis já chegaram ao final do primeiro período a vencer por cinco pontos (25-20) e no segundo conseguiram aumentar a vantagem, que chegou aos 12 (38-26 e 46-34) e fixou-se em nove ao intervalo (50-41).

Após o intervalo, os detentores do troféu nunca permitiram grande aproximação dos gauleses e, após três períodos, a diferença já se cifrava em 13 pontos (75-62). No derradeiro, a Espanha nunca teve o “bis” em perigo.

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