DGS recomenda "carros de emergência" por cada 50 camas para reanimação cárdio-respiratória

A Direcção-Geral da Saúde recomenda que haja um "carro de emergência" por cada 50 camas, com equipamentos indispensáveis para a reanimação cardio-respiratória, em todos os serviços de urgência e unidades que lidam com doentes agudos ou crónicos.

Assinada pelo director-geral de Saúde, Francisco George, a circular hoje divulgada é dirigida à rede hospitalar, rede de cuidados de saúde primários e rede de cuidados continuados integrados.

O “carro de emergência” é uma estrutura móvel ou, em certos casos, transportável, que contém um conjunto de equipamentos, fármacos e outros materiais indispensáveis para a reanimação cárdio-respiratória.

“A sua existência, bem como de todo o seu material e a sua organização, constituem ferramentas importantes para o sucesso da abordagem de um doente grave”, refere a DGS.

Os “carros de emergência” devem existir em todas as salas de emergência de todos os serviços de urgência da rede, conforme um despacho de Fevereiro de 2008, “bem como em todas as unidades do sistema de saúde que lidam com doentes agudos ou com doenças crónicas que possam agudizar”.

É recomendado um “rácio mínimo de 1/50 camas”, acrescenta.

Em unidades autónomas com menos de 50 camas e que lidam com estes doentes deverá existir pelo menos um “carro de emergência” móvel ou equipamento transportável para reanimação cardio-respiratória.

“Em certas circunstâncias poderá recorrer-se a um equipamento transportável cujo conteúdo e arrumação de material deve seguir as mesmas regras, incluindo desfibrilhador automático externo”, acrescenta.

A DGS adianta ainda que os “carros de emergência” devem ser uniformizados na unidade de saúde quanto ao conteúdo e disposição do material, tendo em conta as suas especificidades.

A organização dos fármacos e do material deverá ser adaptável às características físicas do “carro de emergência” de cada unidade de saúde, considerando-se, sempre, a facilidade de acesso rápido e com menor probabilidade de erro, lê-se ainda na mesma circular.

Sugerir correcção
Comentar