Se parece Valderrama, é Valderrama. O PÚBLICO e o Maisfutebol encontraram o colombiano, cabeleira loira armada, agarrado a um prato de salada nas imediações do Soccer City. Entre duas garfadas, a entrevista telegráfica deu para o colombiano, que participou em três Mundiais (1990, 1994 e 1998), tomar o pulso à competição na África do Sul. "Um desastre”, respondeu Carlos Valderrama, o jogador mais internacional na história do seu país (111 jogos, 11 golos). A selecção portuguesa, acrescenta, está no grupo das equipas aborrecidas. Messi e a Argentina são as excepções a uma regra: o nível não é mais alto porque os treinadores “têm medo de perder”.

Mau, um desastre. Não acrescenta nada de novo. Poucos golos e jogos de muito má qualidade. As equipas praticam mau futebol, são muito defensivos. Não vejo jogadores talentosos.

A Argentina. A Argentina é diferente, é das poucas que apresenta um futebol ofensivo e até agora está a ter bons resultados. A Holanda também tem jogado bem. E o Chile. De resto são todos iguais, tudo tem sido mau.

Mau. Fez um jogo aborrecido. Mas bom, esperamos que chegue o segundo jogo.

A organização não é um problema. O problema é futebolístico. No relvado, que é onde queremos ver bom futebol, não existe bom futebol. Temos assistido a equipas defensivas, equipas que jogam todas no mesmo sistema e não há jogadores talentosos, que marquem a diferença.

Dos treinadores, de quem mais? Têm medo de perder.

Messi. Messi foi o melhor até agora.