Grammy Awards: Robert Plant e Alison Krauss levam para casa prémio de Melhor Álbum do Ano

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Alison Krauss e Robert Plant foram os vencedores da noite arrebatando cinco Grammy, entre os quais o de Melhor Álbum Danny Moloshok/Reuters

A dupla formada por Robert Plant e Alison Krauss foi a grande vencedora da 51ª edição dos Grammy Awards, levando para casa não só o prémio de Melhor Álbum como quatro outros troféus que ontem foram entregues em Los Angeles.

O álbum “Raising Sand” - uma colaboração entre o ex-vocalista do lendário grupo de hard rock Led Zeppelin, Robert Plant, e a cantora country, Alison Krauss - venceu o prémio de Melhor Álbum, no final de uma cerimónia de três horas e meia.

“Quero dizer que estou rendido”, declarou Plant ao receber o prémio. E brincou: “esta é uma boa maneira de passar o domingo”.

Durante a cerimónia, o britânico Plant, de 60 anos e a americana Krauss, de 23, tinham já subido ao palco para receber os prémios de single do ano por “Please Read the Letter”, de Melhor Colaboração Pop, de Melhor Colaboração Country Vocal e o de Melhor Álbum Folk.

Plant e Krauss disputavam o prémio de Melhor Álbum do ano com o rapper Lil Wayne (“Tha Carter III”), Ne-Yo (“Year of the Gentleman”) e os britânicos Radiohead (“In Rainbows”) e Coldplay (“Viva la Vida”).

Apesar de não ter recebido o prémio de Melhor Álbum, o grupo de Chris Martin conseguiu arrebatar três dos sete prémios para que estava nomeado: Canção do Ano por “Viva la Vida”, Melhor Álbum Rock e Melhor Performance (de grupo ou dueto).

Lil Wayne, nomeado para oito troféus, acabou por receber quatro: Melhor Álbum Rap, Melhor Performace de Rap (a solo), Melhor Performance Rap (de grupo ou dueto) e ainda a Melhor Canção Rap.

Para além de Plant e Coldplay, a Academia das Artes e das Ciências discográficas distinguiu ainda outra britânica na categoria de Revelação: Adele Adkins, cantora soul de apenas 20 anos, que derrotou os populares Jonas Brothers e a compatriota Duffy.

A americana Jennifer Hudson, que apesar de ter ganho um Óscar pela sua interpretação como cantora em “Dreamgirls” em 2007 mas não tinha conseguido o Grammy, acabou por arrebatar o troféu de Melhor Álbum R & B, alguns meses depois do assassínio da sua mãe, irmão e sobrinho.

“Quero agradecer [aos membros da minha família] que estão no paraíso e aos que estão aqui hoje”, declarou a jovem cantora, com a voz tremida.

Todos os anos os Grammy surpreendem pela escolha de duetos improváveis e este não foi excepção: o ex-Beatle Paul McCartney juntou-se a Dave Grohl, do grupo Foo Fighters, que o acompanhou à bateria no o clássico “I Saw Her Standing There”.

Outra lenda da música, B.B. King, de 83 anos, levou para casa o Grammy de Álbum de Blues Tradicional, o 15º da sua carreira.

Por fim, os precursores do “electro” francês, Daft Punk, receberam também dois Grammy pelo Melhor Álbum Electrónico ou Dance por “Alive 2007” e o Melhor Single por “Harder Better Faster Stronger”, na mesma categoria.

Os Grammy Awards premeiam 110 categorias musicais, desde a música clássica ao heavy metal, passando pelo polka.

Esta edição ficou ainda marcada pela ausência da cantora Rihanna, cuja actuação foi cancelada à última hora após a detenção do namorado, o também cantor Chris Brown, detido pela polícia por suspeita de agressão.

A polícia recusou-se a confirmar as informações avançadas pelo jornal “Los Angeles Times” que apontavam Rihanna como sendo a vítima. Segundo o porta – voz da cantora dos Barbados, Rihanna, de 20 anos, “encontra-se bem”.

Brown, de 19 anos, foi posto em liberdade depois de ter pago uma caução de 50 mil dólares (cerca de 38 mil euros).

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