Rebentamento de válvula provoca fuga de oxigénio no hospital de Oliveira de Azeméis

Situação obrigou ao corte do trânsito para acautelar risco de explosão.

Uma fuga de oxigénio num reservatório que abastece o Hospital de Oliveira de Azeméis esta madrugada obrigou ao corte do trânsito nos arruamentos envolventes à unidade de saúde, disse à Lusa fonte dos bombeiros. O alerta foi dado pouco depois da meia-noite.

"Rebentou uma válvula do reservatório que está situado no exterior do hospital e estava a haver fuga de oxigénio. Como podia haver uma ignição e risco de explosão, decidimos cortar o trânsito", disse o comandante dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória.

Inicialmente, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro tinha informado que o Hospital estava a ser evacuado, porque os Bombeiros não conseguiam fechar a válvula do depósito de oxigénio. No entanto, o comandante Paulo Vitória esclareceu que não foi necessário evacuar o hospital para controlar a situação.

Segundo Paulo Vitória, o reservatório em causa vai ficar inoperacional, tendo os bombeiros já confirmado que o hospital dispõe de reservas suficientes para garantir o abastecimento de oxigénio às pessoas que estão internadas. 

A directora comercial da empresa que fornece oxigénio ao Hospital de Oliveira de Azeméis, Aveiro, garantiu, por seu turno, à Lusa que a segurança dos doentes internados naquela unidade não foi posta em causa pelo rebentamento da válvula. "Um tanque de oxigénio tem ligado a ele um sistema automático de garrafas que tem uma autonomia mínima de quatro dias consecutivos em consumo máximo no hospital", esclareceu a responsável, garantindo que "o abastecimento não foi interrompido um segundo sequer", garantiu Verónica Gaspar. Em declarações à Lusa, Gaspar considerou que "eventualmente, os bombeiros pensaram tratar-se de um tipo de gás combustível, o que não é o caso, e fizeram o isolamento da área com medo de explosão, mas o oxigénio não explode, não é um gás combustível".

 

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