A autarquia de Viseu já tinha anunciado, no mês passado, que iria iniciar a construção de uma ciclovia que alterasse o paradigma da mobilidade naquela zona. Durante a divulgação deste plano, também tinha ficado registado que o projecto – agora com o nome MUV Bike – iria estar em consulta pública a partir deste mês. Agora, sabe-se que o início desta consulta pública irá decorrer numa sessão marcada para este sábado 25, pelas 17 horas, na Escola Superior de Educação de Viseu. Outra sessão de esclarecimentos está marcada para a quarta-feira 3 de Fevereiro, desta vez pelas 18h na Associação Comercial de Viseu. A consulta pública do projecto termina no dia 29 do próximo mês.

Estes encontros dirigem-se a toda a comunidade mas tem como foco de atenção os estudantes, que a autarquia vê como os potenciais maiores utilizadores da rede. Os futuros utentes podem ver as suas questões respondidas online através de um inquérito disponível para preenchimento no website da câmara de Viseu onde também se podem encontrar mais informações sobre este projecto.

Numa primeira fase, a durar até 2018, os primeiros seis quilómetros da via vão ligar mais de 20 artérias da cidade, tendo em vista unir os pontos de utilização mais intensiva da cidade. Nestes pontos incluem-se escolas secundárias e de ensino superior, o hospital, a central de camionagem, os parques verdes e a ecopista, assim como algumas ruas e praças do Centro Histórico. O plano representa um investimento de cerca de 350 mil euros.

Em comunicado, Almeida Henriques, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, revela querer desta forma “tornar a cidade amiga da bicicleta, amiga de modos de transporte suave, a pensar em todos: residentes, estudantes e turistas”.

Para o futuro, estão previstas mais duas fases de expansão da rede que pretende atingir os 66 quilómetros e ligar várias freguesias do concelho. A câmara também está a estudar a criação de pontos de aparcamento e de bike sharing ao longo da via. No total, prevê-se que o custo final da obra ultrapasse os 3,5 milhões de euros. O município já tinha assumido esperar receber fundos comunitários do Portugal 2020 para ajudar financiar a construção.

Texto editado por Ana Fernandes