Comecemos pelos números dos prémios FAD de arquitectura, tidos como os mais importantes da área na Península Ibérica. Em 2015, 458 obras foram a concurso, divididas por cinco categorias (arquitectura, interiores, cidade e paisagem, intervenções efémeras e pensamento e crítica). Destas, 37 foram selecionadas para finalistas — e nove projectos portugueses constam da lista, tornada pública esta sexta-feira, 15 de Maio. A renovação do Ozadi Tavira Hotel esteve a cargo do arquitecto Pedro Campos Costa, que se junta aos colegas Paulo Moreira e Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira, dos SAMI Arquitectos, na categoria de arquitectura, com os projectos da Casinha no Porto e Casa E/C, na ilha açoriana do Pico, respectivamente. Em interiores, outros três edifícios foram selecionados: a Biblioteca São Paulo, na Apelação (de Patrícia Marques e J. Paulo Costa, do gabinete Site Specific), a Casa da Cultura de Pinhel (de Luís Sobral, Carlos Azevedo, João Crisóstomo, Carlos Guimarães, do atelier depA) e o ACAE – Apartamento na Calçada da Estrela, em Lisboa (José Maria Cumbre e Nuno Sousa Caetano, dos ASPA). O Armazém do Mercado, no Funchal, intervencionado por Paulo David, é o único representante português na categoria de cidade e paisagem. O Jornal dos Arquitectos (da ordem dos mesmos) e a obra “O Lugar dos Ricos e dos Pobres no Cinema e na Arquitectura em Portugal”, da Dafne Editora, encerram o rol de finalistas, na categoria pensamento e crítica. Os vencedores são conhecidos a 2 de Julho, durante o FADfest.