Ele fotografou "a onda" e o mundo que a rodeia

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Tó Mané começou a praticar surf em 1988 e nunca mais parou. Pelo caminho, interessou-se pela fotografia. E conseguiu o primeiro reconhecimento com uma imagem publicada numa revista dedicada a surf. Gosta de explorar, com a ajuda dos seus conhecimentos sobre ventos e marés, as linhas, formas e as cores do mar. Mas o seu trabalho abrange outras áreas. Tó Mané não põe de parte o papel das "ondas e das manobras", mas reconhece que, por ser um tipo de fotografia "muito activo", pressupõe outros conhecimentos como o estudo das paisagens, da arquitectura envolvente e das pessoas. O objectivo do fotógrafo torna-se claro: passar a imagem da união do homem com a natureza. E parece que em 2013 o conseguiu com uma fotografia de Garrett McNamara a surfar uma onda gigante, na praia do Norte: "tornou-se um ícone no mundo do surf", admite ao P3. Ao mesmo tempo, a imagem conseguiu divulgar o nome da Nazaré, de Portugal e o seu "ao mais alto nível", tornando-se capa de jornais internacionais. Já arrecadouinclusive, um dos prémios de “the most surprising photos of 2013” (as fotografias mais surpreendentes de 2013) e teve uma das “the most powerful photos of 2013” (as fotografias mais poderosas de 2013). Dá a cara a iniciativas sociais e ecológicas e o seu trabalho já foi recebido com sucesso em Inglaterra, EUA, Japão e Austrália, entre outros países. Para mergulhares em mais projectos do Tó, carrega aqui. Tó Mané foi selecionado como um dos 100 melhores do mundo nas categorias de acção e aventura pelo site norte-americano Soul id. Os seus trabalhos estão expostos, no Edifício Transparente, no Porto, até 1 de Junho.

 

Texto actualizado às 17h30 do dia 22 de Abril de 2015.