Seferovic impediu que o Benfica voltasse a travar à segunda

Os “encarnados” sentiram muitas dificuldades em Chaves, mas foram sempre superiores aos flavienses e acabaram por ser recompensados no período de descontos com um golo do avançado suíço.

Fotogaleria
LUSA/JOSE COELHO
O Benfica sentiu muitas dificuldades para vencer em Chaves
Fotogaleria
O Benfica sentiu muitas dificuldades para vencer em Chaves LUSA/JOSE COELHO
Fotogaleria
LUSA/JOSE COELHO
Fotogaleria
LUSA/JOSE COELHO
Fotogaleria
LUSA/JOSE COELHO
Fotogaleria
LUSA/JOSE COELHO

O filme parecia repetir-se. Depois de, no ano passado, ter empatado em casa com o V. Setúbal e de há dois anos ter sido derrotado em Aveiro pelo Arouca, o Benfica parecia condenado a travar à segunda jornada. Mas, no minuto 92, Severovic salvou os “encarnados”. Em Trás-os-Montes, perante um competente Desportivo Chaves, os “encarnados” tiveram uma mão cheia de boas oportunidades, mas a barreira defensiva montada por Luís Castro foi retardando o golo benfiquista. No entanto, já em período de descontos, Rafa assistiu Seferovic e o suíço fez o resto. Com um remate subtil e colocado, desviou a bola de Ricardo e o “14” do Benfica fez o único golo do jogo, garantindo o triunfo aos “encarnados”.

Após dois duelos com minhotos (V. Guimarães e Sp. Braga) em que na primeira meia hora garantiu uma confortável almofada de dois golos de vantagem, o Benfica deparou-se com um dilema diferente em Trás-os-Montes. Novamente sem Júlio César, Grimaldo, Mitroglou, Samaris e Zivkovic, Rui Vitória repetiu o “onze” que venceu na ronda inaugural, mas Jonas foi menos influente do que é habitual e Seferovic esteve pouco activo. Do lado flaviense, Luis Castro apostou numa ala esquerda totalmente renovada (Furlan e Jorginho), oferecendo ainda a Tiago Galvão a responsabilidade de organizar o jogo ofensivo da equipa.

Na primeira parte só deu Benfica, mas os tiros “encarnados” foram todos de pólvora seca. Logo aos 8’, Salvio obrigou Ricardo a uma defesa muito apertada e o duelo entre o extremo argentino e o guarda-redes português foi uma constante. Muito interventivo, Salvio voltou a criar perigo aos 17’, 25’, 32’ e 37’, mas sempre sem sucesso. Em cima do intervalo, foi Seferovic a desperdiçar um par de boas ocasiões. Pelo meio (22’), o Desp. Chaves criou algum perigo com um remate de Galvão.

Sem alterações ao intervalo, a segunda parte recomeçou a bom ritmo e nos cinco primeiros minutos Jonas, por duas vezes, esteve perto de marcar. Do outro lado, era Jorginho que ameaçava. O extremo português, que fez a formação no Manchester City, quase bateu Bruno Varela aos 48’.

O relógio, no entanto, não parava e o Benfica começou a perder clarividência. Aos 60’ e 61’ Cervi ainda ameaçou, mas num contra-ataque Jorginho voltou a estar perto do golo — Bruno Varela fez uma excelente defesa.

Com pouco a perder, Rui Vitória arriscou tudo e trocou Salvio por Jiménez e o risco do técnico acabou recompensado: já em período de descontos, Rafa (outra das apostas de Vitória), cruzou rasteiro para Seferovic e o avançado resolveu. Desta vez, o Benfica não travou à segunda.

Sugerir correcção
Ler 4 comentários