Procura-se novo campeão nas estradas do Alentejo

Carlos Barbero é o único candidato a repetir o triunfo na Volta ao Alentejo, algo nunca ninguém fez nas 34 edições anteriores

Foto
Enric Mas venceu a Volta ao Alentejo em 2016 DR

E à 35.ª edição... o 35.º campeão? A Volta ao Alentejo parte nesta quarta-feira para as estradas e só há um candidato a romper com a tradição da prova: Carlos Barbero (Movistar) é o único no pelotão que sabe o que é vencer a “Alentejana” – sagrou-se campeão em 2014 – e o espanhol de 25 anos carrega aos ombros a expectativa de ser o primeiro a repetir o triunfo. Desde a primeira edição, em 1983, nunca ninguém venceu a Volta ao Alentejo duas vezes, “um caso singular no mundo do ciclismo por etapas”, lembrava a organização.

Até domingo, 19 equipas vão percorrer quase 900 quilómetros para encontrar o sucessor de Enric Mas, campeão em título mas que não defenderá o ceptro. As atenções centram-se na Movistar, a única equipa do WorldTour a participar nesta edição da “Alentejana”. Para além de Barbero, a formação espanhola traz os portugueses Nélson Oliveira (tricampeão nacional de contra-relógio) e Nuno Bico. O pelotão conta com cinco equipas continentais profissionais – a espanhola Caja Rural-Seguros RGA, a israelita Israel Cycling Academy, a colombiana Manzana Postobón, a russa Gazprom-RusVelo, e a polaca CCC Sprandi Polkowice – e 13 continentais, onde se incluem as seis portuguesas.

Com início em Portalegre e meta na Praça do Giraldo, em Évora, a Volta ao Alentejo celebra nesta edição o regresso ao escalão 2.1 na hierarquia da União Ciclista Internacional. “É um passo importante rumo à recuperação do estatuto internacional que ostentou nos anos 1990. Sem usufruir, naturalmente, de grandes percursos montanhosos, as planícies alentejanas revelam outros argumentos que têm proporcionado épicas batalhas na luta pela liderança”, sublinhou o director da prova, Joaquim Gomes.

Sugerir correcção
Comentar