Presidentes de Sporting e Arouca constituídos arguidos no caso do túnel de Alvalade

Bruno de Carvalho e Carlos Pinho desentenderam-se na zona dos balneários.

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Nuno Ferreira Santos

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu converter o processo de inquérito em processo disciplinar no "caso do túnel de Alvalade", que opôs os presidentes de Sporting e Arouca. Em comunicado, o Conselho de Disciplina explica que a proposta da Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional foi deferida parcialmente.

Este processo disciplinar terá como arguidos os presidentes dos dois clubes, o futebolista do Arouca Velasquez e o director desportivo do clube aveirense, Joel Pinho, filho de Manuel Pinho. Figuram também na lista de arguidos um steward, o coordenador de segurança do Sporting Miguel Aragão Martins Tunes, o director de campo, Luís Carlos Guerreiro Ferrão, o oficial de ligação aos adeptos, André Geraldes, e a Sporting, SAD.

“Apurados indícios da existência de infracções disciplinares, bem assim a identidade dos seus agentes, determina-se que o processo de inquérito em que os arguidos tenham já sido ouvidos fique a constituir a fase instrutória do processo disciplinar cuja instauração ora se ordena (...) À comissão de instrutores que deduza a acusação no prazo de 20 dias”, refere ainda o comunicado do CD.

O caso diz respeito a factos que ocorreram após o final do jogo da 10.ª jornada da I Liga de futebol, a 6 de Novembro, que os "leões" venceram por 3-0, quando Bruno de Carvalho e Carlos Pinho se desentenderam na zona dos balneários, levando mesmo à intervenção dos stewards e da Polícia de Segurança Pública (PSP).

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