Presidente da F1 quer mais uma corrida nos EUA e manter Silverstone

Carey assumiu o cargo depois do afastamento do milionário Bernie Ecclestone, que liderava a F1 há quatro décadas

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A prova de Silverstone é presença constante no calendário da Fórmula 1 desde 1950 Reuters/Andrew Boyers

O novo patrão da Fórmula 1, Chase Carey, disse esta terça-feira que existem planos para a criação de uma nova corrida nos Estados Unidos para o Mundial e a intenção de manter o Grande Prémio da Grã-Bretanha. Os novos donos da prova, a empresa norte-americana Liberty Media, pretendem incluir uma nova etapa do Mundial, disse Carey à agência noticiosa AP.

O objectivo é que a corrida seja realizada sem prejuízo do já existente Grande Prémio dos EUA, realizado no Texas, numa de quatro cidades: Nova Iorque, Los Angeles, Miami ou Las Vegas. Quanto ao GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, o norte-americano assegurou à BBC que a prova está “garantida”, uma vez que “o desporto nasceu na Europa ocidental”.

“Queremos que continue a crescer e estamos a entender a dinâmica existente”, explicou o líder da F1, que revelou estar a procurar “novas formas de fazer com que estes eventos sejam ainda maiores e melhores”. A prova é presença constante no calendário da Fórmula 1 desde 1950 e existe um acordo com a competição, desde 2010, para aí se manter até 2027.

Os directores do circuito revelaram a 13 de Janeiro a existência de negociações com o Governo britânico para suportar as dificuldades financeiras e manter a prova no calendário para lá de 2019, ano em que pode ser activada uma cláusula de rescisão do acordo.

Carey assumiu o cargo depois do afastamento do milionário Bernie Ecclestone, que liderava a F1 há quatro décadas e agora é presidente honorário, assegurando o regresso do britânico Ross Brawn à organização, depois de quatro anos de ausência. O britânico afirmou a vontade da Liberty em “manter as tradições e os valores da F1”, aliados à “emoção” dos novos circuitos.

A Liberty Media concluiu a 23 de Janeiro o processo de aquisição dos direitos do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, num negócio avaliado em oito mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros).

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