Nice estendeu o tapete do título ao vizinho e rival Mónaco

Golo e assistência de Ricardo Pereira ajudaram a derrotar o PSG. Equipa de Leonardo Jardim mais confortável no topo.

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Ricardo Pereira carregou o Nice numa grande vitória sobre o Paris Saint-Germain LUSA/SEBASTIEN NOGIER

A rivalidade ficou de parte e o Nice deu uma ajuda preciosa ao vizinho Mónaco, na corrida pelo título de campeão francês, ao receber e bater o Paris Saint-Germain por 3-1. O português Ricardo Pereira, cedido pelo FC Porto, foi uma das figuras da partida com o passe para Balotelli no 1-0 e ao apontar o 2-0 num remate soberbo. Apesar da pressão dos parisienses, o Nice resistiu, continua sem perder em casa esta temporada e impôs a quinta derrota no campeonato à equipa orientada por Unai Emery.

O Paris Saint-Germain somava 11 vitórias nos últimos 12 jogos na Liga francesa e não perdia na prova há quatro meses e meio. Mas essa série chegou ao fim na visita a Nice, que, apesar de protagonizar uma acesa rivalidade com o Mónaco, estendeu o tapete do título aos vizinhos da Côte d’Azur. A equipa de Leonardo Jardim lidera agora com três pontos de vantagem sobre o Paris Saint-Germain (e tem menos um jogo disputado) e seis relativamente ao Nice.

Ricardo Pereira foi titular no Nice (do outro lado, Gonçalo Guedes não saiu do banco de suplentes) e foi dos mais activos na equipa de Lucien Favre: aos 26’ atravessou o campo e assistiu Balotelli. E nos primeiros minutos da segunda parte o internacional português rubricou o 2-0, com um remate à entrada da área sem hipóteses para Trapp.

Os parisienses precisavam de dar a volta ao resultado para manterem a pressão sobre o Mónaco e, aos 64’ reduziram por Marquinhos, que desviou um primeiro cabeceamento de Thiago Silva. Só que nos derradeiros minutos a equipa de Emery perdeu a cabeça. Thiago Motta (90’) e Di María (90’+3’) viram o cartão vermelho e Anastasios Donis fez o 3-1 final.

Dia mau para Mourinho

O Manchester United deixou escapar uma boa oportunidade de aproximar-se do “top-4” em Inglaterra ao empatar em casa perante o “aflito” Swansea City. A equipa de José Mourinho esteve em vantagem graças a um penálti duvidoso que Rooney converteu, mas Sigurdsson restabeleceu o empate no segundo tempo. Luke Shaw e Eric Bailly saíram lesionados nos “red devils” e José Mourinho admitiu que a equipa viveu um “dia mau”. “Perdemos jogadores e perdemos pontos. Não parecemos cansados e desgastados. Estamos mesmo cansados e desgastados”, vincou.

Valeu ao treinador português que Manchester City e Arsenal fizeram cerimónia e a luta por uma posição no “top-4”, que dá acesso à Liga dos Campeões, continua acesa. Os primeiros empataram perante o Middlesbrough, outro emblema em zona de despromoção. E os “gunners” perderam no terreno do Tottenham, condenando a equipa de Arsène Wenger a terminar atrás do rival do norte de Londres pela primeira vez desde a chegada do técnico francês, há 21 anos. Os “spurs” seguem na perseguição ao Chelsea, que venceu sem problemas na visita ao Everton (0-3).

Na Alemanha, o Hoffenheim somou a sétima vitória consecutiva em casa, um novo recorde do clube, ao bater o Eintracht Frankfurt (1-0). A equipa orientada pelo jovem Julian Nagelsmann, de apenas 29 anos, já garantiu a presença na Champions da próxima época.

A Roma perdeu o derby contra a Lazio e viu aproximar-se o Nápoles, que venceu no terreno do Inter de Milão. No Cagliari-Pescara, o médio ganês Muntari abandonou o campo em protesto por cânticos de teor racista entoados nas bancadas.

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