Jorge Jesus fez esta sexta-feira a antevisão do jogo da 26.ª jornada da Liga, em que o Sporting recebe o penúltimo classificado, o Nacional da Madeira, emblema que na primeira volta impôs um nulo aos “leões”, surgindo agora em Alvalade para “disputar uma final”.

“Infelizmente, o Nacional tirou-nos pontos na primeira volta. Agora, espero que a nossa equipa tenha um bom comportamento, apresente qualidade para dar uma alegria aos adeptos, que não se afastam e acreditam no projecto. Temos responsabilidade de ser Sporting e ganhar todos os jogos”, afirma Jorge Jesus antes de um ataque de riso que se seguiu a uma rajada de perguntas sobre todo o género de temas... excepto do jogo com os madeirenses.

“A gente não fala do Nacional” soltou entre risos que não o impediram de responder a todas as questões.

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Sobre o recente encontro com Luís Filipe Vieira, disse que “a relação com as pessoas é uma coisa, com os clubes é outra”, lembrando que sempre cumprimentou todos os presidentes, mesmo os rivais.

Jesus não se furtou à pergunta sobre as queixas do Benfica e ao facto de a estratégia compensar.

“Julgo que sim, compensa. É uma forma de querer calar… mas o meu presidente já justificou muito bem. É o nosso líder e esteve à altura, para os queixinhas”.

A luta de Bas Dost pelo título de goleador europeu foi igualmente discutida e assumida pelo técnico.

“É um titulo individual, mas na prática não é individual. Só marca porque a equipa trabalha, produz e tem estratégias colectivas. Mas é um objectivo que temos, o de tentar que seja ele o melhor goleador”.

A lesão de Adrien Silva, por seu lado, motivou um elogio ao corpo clínico do clube.

“Uma das coisas boas que encontrei no clube foi o departamento médico. Agora, o Adrien já soma quatro meses sem poder jogar. A recuperação está dentro dos limites estabelecidos, mas obrigou a fazer ajustes, experiências. Não direi inventar, embora haja jogadores que facilitam essa tarefa. O Bryan Ruiz esteve muito bem com o Tondela, por exemplo”.

Jorge Jesus concluiria com uma questão sobre os sub21 Podence e Geraldes.

“Concordo plenamente com as afirmações do Rui Jorge, pois está dependente dos clubes que formam os jogadores. Esse trabalho é dos treinadores dos clubes. Mas jogar no Sporting é uma coisa e no Moreirense é outra. É preciso cuidado a formar jogadores. O Gelson precisou de tempo e quando chegou a hora disse presente. E é isso que queremos fazer com todos”.