Fernando Santos: "Jogue quem jogar, tem a minha confiança"

Lesão de Raphael Guerreiro e necessidade de gerir o desgaste dos futebolistas impõe novas alterações no "onze".

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Georgi Licovski/EPA

Fernando Santos admitiu esta sexta-feira que Portugal poderá alinhar sem defesa esquerdo de origem frente à Nova Zelândia, em jogo da terceira ronda do Grupo A da Taça das Confederações, em que um empate garante a passagem da selecção nacional às meias-finais.

“O Raphael Guerreiro não vai estar. Felizmente, a lesão não é tão grave como parecia. Continua connosco e poderá ainda jogar no torneio. O Eliseu tem uma síndrome gripal e tem estado em tratamentos. Vamos esperar. Temos mais 24 horas. Jogue quem jogar, tem a minha confiança absoluta", afirmou Fernando Santos.

Depois de ter feito quatro alterações no jogo com a Rússia, Fernando Santos assumiu que vai voltar a mexer devido ao pouco tempo de intervalo que tem havido entre os jogos. O duelo com a Nova Zelândia será o terceiro em apenas sete dias.

"Alguma rotação terá sempre de existir. Farei uma análise aos jogadores, terei de ver como se sentem. Mas isso não me preocupa. Dou-me sempre bem com qualquer opção, felizmente para mim. Não vou revelar que mudanças haverá, ou estaria a dar trunfos ao adversário", explicou o seleccionador nacional.

Fernando Santos insistiu na ideia de dar "um passinho de cada vez" para não tropeçar.
“Prefiro dar um passinho de cada vez até chegar ao triunfo final. Se damos muitos passos podemos cair, tropeçar e acabar mal. Primeiro precisamos de chegar às meias-finais. Quando lá estivermos, pensamos”, defendeu, sempre confiante.

"Temos, por norma, confiança máxima, respeito e concentração total", acrescentou, caracterizando a Nova Zelândia como uma equipa "muito lutadora e fisicamente forte", que mostrou argumentos frente ao México.

"Complicou muito o jogo ao México. Muito, muito, muito. O resultado podia ter sido outro. É preciso ter muita atenção. É uma equipa que pode criar surpresas. E nós não podemos ser surpreendidos", referiu.

O seleccionador português não se mostrou preocupado com o estado do relvado do Estádio Krestovsky, que levou Portugal e a Nova Zelândia a abdicarem do habitual treino de adaptação.

"Não sei se o relvado vai estar nas melhores condições. Não é uma situação nova. As equipas têm de adaptar-se. O mais importante é não arranjar antecipadamente problemas", concluiu.

No Grupo A, liderado pelo México, Portugal é segundo classificado, com os mesmos quatro pontos mas menos um golo marcado. A Rússia soma três, enquanto a Nova Zelândia ainda não pontuou.

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