"Dragão" sem margem de manobra no regresso a Chaves

Treinador da formação transmontana aponta aos 40 pontos frente a um FC Porto pressionado, sem Brahimi e Danilo.

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José Coelho/Lusa

O FC Porto regressa a Chaves, onde há cinco meses foi eliminado da Taça de Portugal (no desempate com recurso à marcação de penáltis), decidido a quebrar o ciclo de quatro empates nos últimos cinco jogos e, assim, manter viva a luta pelo título de campeão nacional.

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Numa altura em que se intensificam os reparos às arbitragens, juntamente com apelos à justiça desportiva, a equipa de Nuno Espírito Santo apresenta-se com marcas evidentes da última deslocação a Braga e do nulo caseiro ante o Feirense, jogos de que resultaram baixas importantes como Brahimi (suspenso) e Danilo (lesionado). Em contraponto, Corona recuperou e está disponível, relançando a discussão da titularidade nas alas.

O quadro actual não podia ser mais claro: aos portistas só resta vencer e esperar que o Benfica fraqueje. Indiferente, o Desp. Chaves – que terá de apresentar duas alterações impostas pelos regulamentos, trocando os emprestados Ricardo e Rodrigo Soares por António Filipe e Pedro Queirós – manda avisar que está com fome de vitórias, como facilmente se percebe após análise ao trajecto recente dos transmontanos, com apenas uma vitória nos últimos sete jogos de campeonato.

Realidade incompatível com o oitavo lugar que os flavienses ocupam na Liga, o que poderia sugerir um cenário de menores dificuldades se comparado com a última passagem dos “dragões” por Chaves. Um erro que Nuno Espírito Santo não cometerá, avisado depois do exemplo mais recente, em que o Feirense arrancou um ponto no Dragão apesar de ter chegado ao jogo com o FC Porto fragilizado por duas derrotas consecutivas.

Empenhado em atingir a fasquia dos 40 pontos, Ricardo Soares afirma-se, pois, preparado para comparar argumentos com o candidato, lembrando a pressão a que os portistas estão sujeitos nesta fase decisiva da prova.

"Estamos com grande vontade de ganhar e conquistar pontos", vincou o treinador do Desp. Chaves, à espera de um “dragão” forte, em busca de um golo, logo no início, para evitar que a ansiedade bloqueie a equipa.

 

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