Djokovic termina melhor do que começa

Sérvio entrou em cena no Masters 1000 italiano com um triunfo sobre Aljaz Bedene. Em Bordéus, Pedro Sousa também ganhou.

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Reuters/MAX ROSSI

Foi um arranque lento, mas Novak Djokovic soube encontrar o caminho para começar bem a sua prestação nos Internazionali BNL d’Italia, o Masters 1000 italiano que já conquistou por quatro vezes. Vindo do seu melhor resultado da época nesta categoria de torneios — meia-final em Madrid —, o sérvio ultrapassou em dois sets, 7-6 (7/2), 6-2, o qualifier britânico Aljaz Bedene (55.º), em boa forma na terra batida, depois de vencer dois challengers e ter estado na final do ATP de Budapeste.

Depois de ceder o serviço no início do encontro, o sérvio recuperou rapidamente a desvantagem, mas só no tie-break é que conseguiu desequilibrar seu favor o set de quase uma hora. Djokovic aproveitou o balanço para quebrar o adversário no jogo inaugural da segunda partida, confirmado num longo jogo 13 pontos, e concluiu o encontro no quarto match-point, sem ter enfrentado quaisquer break-points no set.

“Comecei lento mas Bedene é um jogador que dá um bom ritmo. Joguei um grande tie-break e servi bem quando precisei”, resumiu Djokovic que, na quinta-feira, conhecerá o seu próximo adversário, sabendo desde já que será espanhol: Pablo Carreño Busta ou Roberto Bautista Agut.

A jornada desta terça-feira ficou marcada pela 700.ª vitória de David Ferrer no ATP World Tour. O espanhol de 30 anos derrotou o compatriota Feliciano López, cinco anos mais velho, por 4-6, 6-3 e 6-1, e juntou-se a Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal como os únicos em actividade com tantos encontros ganhos.

Pouco tempo depois de saber que não iria receber um convite para disputar o quadro principal de Roland Garros, Maria Sharapova (211.ª) entrou no Centrale para defrontar Mirjana Lucic (22.ª). Mas a russa contraiu uma lesão na coxa esquerda e desistiu, a 4-6, 6-3 e 2-1, reduzindo as hipóteses de jogar o quadro principal de Wimbledon a um eventual wild-card. Uma situação pouco provável depois da justificação do presidente da Federação Francesa de Ténis.

“Peço desculpa à Maria e aos seus fãs, mas tenho a responsabilidade, a missão de proteger o ténis e os mais altos valores da modalidade. Roland Garros investe muito na luta contra o doping. Seria inconcebível tomar uma decisão que fosse o oposto a isto. Pode haver wild-cards para quem regressa de lesões, mas não para quem vem de uma suspensão por doping”, disse Bernard Giudicelli.

Logo a seguir, Andy Murray deparou-se com um inspirado Fabio Fognini (29.º), que dominou o número um mundial em dois sets: 6-2, 6-4.

Em Bordéus, Pedro Sousa (154.º) estreou-se com uma vitória difícil no challenger francês sobre o wild-card francês, Gleb Sakharov (211.º), com um duplo 6-4. 

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