Eficácia espanhola acabou com a invencibilidade portuguesa

A selecção nacional de sub-21 perdeu contra a Espanha no Europeu da categoria.

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Momento do jogo entre Portugal e Espanha LUSA/ADAM WARZAWA

Como Rui Jorge tinha previsto, o duelo ibérico na 2.ª jornada do Grupo B do Europeu sub-21 foi um bom espectáculo, mas o seleccionador nacional não vai guardar boas recordações do confronto com a Espanha. Numa partida em que Portugal rematou mais, os espanhóis foram mais maduros e colocaram um ponto final na longa invencibilidade dos sub-21 portugueses: cinco anos, oito meses e dez dias depois do último desaire, Portugal foi batido no escalão (1-3), e uma vitória na última jornada contra a Macedónia pode não chegar para garantir um lugar nas meias-finais.

O primeiro lugar do Grupo B já é impossível e o apuramento para as meias-finais ficou complicado. Após a derrota com a Espanha, Portugal ainda pode qualificar-se como o melhor segundo classificado dos três grupos, mas mesmo que derrote na última jornada a Macedónia, a selecção nacional ficará sempre dependente do resultado de terceiros para conseguir manter-se na competição.

Em Gdynia, no norte da Polónia, Rui Jorge fez uma alteração em relação ao jogo com os sérvios — Jota cedeu o lugar a Renato Sanches —, e o arranque português foi prometedor. Aos 6’, Bruno Fernandes rematou por cima; aos 11’, Podence acertou no poste. No entanto, uma dezena de minutos depois, a eficácia espanhola começou a fazer a diferença. Na primeira oportunidade, Ñíguez colocou a “rojita” a vencer. O golpe não abalou de imediato os portugueses — Guedes rematou com perigo aos 23’ —, mas até ao intervalo, foram os espanhóis que causaram mais perigo por Bellerín (37’) e Ramírez (40’).

No recomeço Portugal voltou a assumir a partida e podia ter marcado por Bruno Fernandes (47’) e Podence (50’), mas apenas um corte milagroso de Edgar Ié impediu o 0-2. Pouco depois, a Espanha aumentou mesmo a vantagem, com um remate de primeira de Ramírez.

Obrigado a arriscar, Rui Jorge trocou João Carvalho e Renato Sanches por Horta e Paciência, mas seria Bruma (a primeira aposta portuguesa) a fazer o golo do jogo, com um remate fantástico fora da área aos 77’.

O momento de inspiração do reforço do RB Leipzig relançou a esperança portuguesa, mas no período de descontos, Iñaki Williams fez o terceiro golo espanhol e confirmou que o apuramento português ficará preso por arames.

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