Benfica-Sp. Braga: Campeonato novo e a mesma inspiração do campeão

No regresso do Benfica à Luz, Seferovic, Jonas e Salvio fizeram os golos do triunfo sobre o Sp. Braga na primeira jornada da Liga 2017-18.

Seferovic marcou o primeiro golo do Benfica frente ao Sp. Braga
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Seferovic marcou o primeiro golo do Benfica frente ao Sp. Braga LUSA/MARIO CRUZ
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O desalento dos jogadores do Sp. Braga com o resultado registado na Luz LUSA/MÁRIO CRUZ
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Um dos momentos do jogo Benfica-Sp. Braga LUSA/ANTONIO PEDRO SANTOS
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Jonas celebra o seu golo LUSA/MÁRIO CRUZ
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Jogadores do Benfica festejam um dos três golos frente ao Sp. Braga LUSA/MARIO CRUZ

Passaram as férias, passou a pré-época e só falta passar a agitação do mercado de transferências. Foram, sensivelmente, dois meses e meio que deixaram marcas no Benfica, obrigado a dizer adeus a três titulares indiscutíveis (Ederson, Nélson Semedo e Lindelöf), mas o início do novo campeonato mostrou o tetracampeão com a mesma atitude com que se tinha despedido da temporada anterior. Dias depois de erguer a sétima Supertaça do seu historial, os “encarnados” estrearam-se na Liga 2017-18 com um triunfo por 3-1 sobre o Sp. Braga.

Que este Benfica tenha a mesma atitude competitiva que o da época passada não quer dizer que seja igual. Quanto mais não for, porque as caras são diferentes: Bruno Varela continua na baliza, André Almeida safou o lado direito da defesa e Jardel tornou a fazer dupla com Luisão. Eliseu foi a única novidade relativamente ao “onze” que disputou a Supertaça, ocupando o lugar do lesionado Grimaldo. Se o sector recuado está envolto em incógnitas, o resto continua a funcionar como no ano passado. Pizzi conduz a equipa e Seferovic encaixou como uma luva no ataque.

No regresso à Luz, a equipa de Rui Vitória demorou dez minutos a aquecer. Foi o período em que os visitantes conseguiram controlar a bola e ameaçaram por Vukcevic, que surgiu em excelente posição após trabalho de Rui Fonte na esquerda, mas, incrivelmente, falhou o remate. Mais tarde, Jefferson descobriu Rui Fonte na área, só que Eliseu surgiu na altura exacta a fazer o corte. A eficácia esteve do lado do Benfica: Seferovic inaugurou o marcador após passe milimétrico de Jonas, e depois o brasileiro aproveitou um erro de Raul Silva para, à meia hora, fazer o 2-0.

O Benfica jogava pelo menos uma velocidade acima do Sp. Braga, mas a equipa de Abel Ferreira conseguiu semear a dúvida com um golo de Hassan mesmo antes do intervalo. O egípcio fugiu a Jardel e, perante Bruno Varela, reduziu a desvantagem.

Os bracarenses entraram bem no segundo tempo e equilibraram os acontecimentos — chegaram a marcar o golo do empate, invalidado por fora de jogo de Hassan.

Mas o triunfo “encarnado” nunca chegou a estar realmente em questão. Raul Silva ainda evitou que Seferovic marcasse o 3-1, mas o Sp. Braga sofreu a estocada final quando Salvio repôs a diferença de dois golos no marcador. O argentino confirmou o 3-1 sobre a linha, depois de uma jogada de Cervi pelo lado esquerdo. Apesar de a dupla dinâmica, Seferovic e Jonas, ainda ter construído um par de oportunidades, o marcador não voltaria a funcionar. Mas o campeão entrou tão inspirado no novo campeonato como tinha terminado o anterior.

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