Benfica considera "inaceitável" prescrição de acusação contra o Sporting

Bruno de Carvalho e Octávio Machado foram suspensos pelo Conselho de Disciplina da Federação que, ao mesmo tempo, considerou prescritos os factos imputados à Sporting, SAD.

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LUSA/MARIO CRUZ

O Benfica considerou esta terça-feira "inqualificável e inaceitável" que a Comissão de Instrutores da (CI) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) tenha alterado a qualificação jurídica de factos imputados ao Sporting, acabando por se julgarem prescritas as infracções em causa. (A alteração da qualificação jurídica ocorreu em sede de Comissão de Instrutores da Liga e não do Conselho de Disciplina da Federação).

"É surreal, inqualificável e inaceitável que a qualificação jurídica levada a cabo por um órgão jurisdicional seja alterada pelo mesmo órgão, decorridos oito meses, transformando-se infracções disciplinares graves em infracções disciplinares leves, para no final o Conselho Disciplina ser obrigado a julgar as mesmas como prescritas", disse à Lusa fonte oficial do Benfica, cujas participações estão na origem deste processo.

Esta posição surge após o CD ter decidido punir o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, com 113 dias de suspensão, e o director-geral leonino, Otávio Machado, com 75, por declarações diversas publicadas em órgãos de comunicação social e redes sociais, ao mesmo tempo de que considerou prescritos os factos imputados à Sporting, SAD.

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