A poesia do tijolo deu um prémio a Siza

Arquitecto trabalha pela primeira vez com tijolos recuperados no museu alemão distinguido com o prémio Fritz Hoger.

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A pavilhão é feito com tijolos maciços Fernando Guerra|FG+SG
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Os tijolos foram recuperados de casas antigas Fernando Guerra|FG+SG
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É a primeira vez que Siza trabalha com tijolo maciço Fernando Guerra|FG+SG
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Os outros edifícios do museu também usam tijolo Fernando Guerra|FG+SG
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O edifício organiza-se à volta de um pátio central Fernando Guerra|FG+SG
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O pátio oferece a paisagem enquadrada Fernando Guerra|FG+SG
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“É poética a ideia de natureza de Siza e o seu projecto está inserido na paisagem” Fernando Guerra|FG+SG
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Alguns elementos, como a entrada e as janelas, são pontuados com mármore português Fernando Guerra|FG+SG
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O que marca o pavilhão do Museu de Hombroich, na Alemanha, que deu esta semana a Álvaro Siza o prémio máximo dos Fritz Hoger Awards 2014 é a expressão particular dada pelos tijolos maciços. E o prémio distingue exactamente isso, a excelência em arquitectura de tijolo.

A obra, feita em colaboração com Rudolf Finsterwalder, tem “as paredes exteriores cobertas com o mesmo tipo irregular de tijolo dos outros edifícios existentes" na Fundação da Ilha de Hombroich, lê-se num texto escrito pelo colaborador alemão do arquitecto português.

Estes são "tijolos recuperados" de casas antigas e é a primeira vez que Siza trabalha com tijolos reutilizados, explica o arquitecto português através de email. Alguns elementos, como a entrada, são pontuados com mármore português. Por dentro, as paredes são brancas, enquanto no tecto e no chão se usa o carvalho.

Ao entrar no museu, depois de passar o átrio, Rudolf Finsterwalder explica no mesmo texto disponibilizado pelo atelier de Siza que chegamos a uma vista espectacular e ao coração deste museu situado na Ilha de Hombroich: todas as salas estão orientadas para um pátio central, oferecendo uma paisagem enquadrada, onde ao longe conseguimos ver Düsseldorf. “É poética a ideia de natureza de Siza e o seu projecto está inserido na paisagem.”

O pavilhão, que expõe arquitectura e fotografia da colecção do museu, exemplifica, para o júri, “o uso soberano do tijolo na sua forma simples” no meio da paisagem alemã onde está inserido. Foi inaugurado em Setembro de 2007 com a exposição Álvaro Siza: esquissos, maquetes, edifícios.

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