Sem o cuidado ao nível dos acabamentos que os meios que tinha à disposição em "Zona J" lhe viriam a permitir, "A Sombra dos Abutres" é um filme um pouco "perro" onde as costuras estão quase todas à mostra. Mesmo em termos daquelas que serão as referências modelares de Leonel Vieira: é fácil, graças à paisagem e ao tratamento de algumas personagens, falar de "western", mas também há sequências (pelo menos uma, particularmente infeliz) de montagem paralela "à la Coppola" e a "découpage" não deixa dúvidas quanto à vontade de conceber um ritmo narrativo à americana. Podemos, se quisermos, falar de "A Sombra dos Abutres" como de um "filme de aprendizagem" ? cá estaremos à espera do dia em que Leonel Vieira não se contente com a procura do simplesmente escorreito.
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